Plebiscito no Pará - Imagem capturada na Internet (Fonte: R7)
Os resultados das pesquisas realizadas pelo Instituto Datafolha, anteriormente, se confirmaram no plebiscito, deste domingo, com relação à criação dos estados de Tapajós e Carajás à partir da divisão do Pará.
De acordo com o resultado preliminar divulgado nas mídias, cerca de 66% dos eleitores paraense rejeitaram a esta proposta do desmembramento do Pará em mais dois estados. O resultado oficial dever ser divulgado hoje pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Mesmo havendo uma expressiva abstenção às urnas, com cerca de 25% da população paraense deixando de votar, a opinião pública contra a divisão do Pará foi ratificada nas cédulas.
Conforme mencionei na postagem anterior, este resultado confirmando a rejeição popular à proposta, em questão, o Congresso deve dar por encerrado e arquivar o referido projeto.
Os líderes da frente antidivisão, que inclui o governador do estado do Pará, Simão Jatene (PSDB), consideram que o principal desafio, neste momento pós-eleição, será amenizar o clima de ressentimento da população residente nas áreas separatistas, que era favor da separação e da criação dos novos estados.
Os líderes da frente antidivisão, que inclui o governador do estado do Pará, Simão Jatene (PSDB), consideram que o principal desafio, neste momento pós-eleição, será amenizar o clima de ressentimento da população residente nas áreas separatistas, que era favor da separação e da criação dos novos estados.
Com a permanência da sua atual área territorial, os problemas do estado do Pará continuam, sobretudo, nas áreas rurais. De um lado, a violência e conflitos agrários que caracterizam a região sul e sudeste do estado, abrangendo os municípios que fariam parte do estado do Carajás.
Por outro lado, o isolamento geográfico das cidades que fariam parte do estado Tapajós continuam até mesmo pela malha viária precária.
Resta apenas, como solução para amenizar todo o clima gerado neste processo de viabilização da criação dos referidos estados, mas com derrota nas urnas, as esferas de governo - seja a nível federal, estadual e municipal - se unirem e buscarem soluções possíveis para melhorar as condições socioeconômicas e as disparidades existentes entre os 143 municípios paraense.
Na verdade, este - além de ser o grande desafio - deve ser encarado como uma obrigação aos direitos dos cidadãos paraenses, ou seja, viver com dignidade.
Fontes de Consulta
. R7
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