Imagem (Gif) capturada na Internet (Fonte: RecadosOnLine)
Em razão da realização da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) em junho de 2012, a Prefeitura do Rio de Janeiro planejou a queima de fogos, em Copacabana, neste Réveillon de forma a contemplar a questão ambiental e, assim, o referido evento internacional.
A intenção da Prefeitura do Rio de Janeiro é iniciar, à partir da queima de fogos no dia 31 de dezembro, à meia noite, a contagem regressiva para o Rio + 20.
Em razão disso, o show pirotécnico vai ser iniciado com fogos verdes sob a forma de cascata em alusão à natureza (vegetação, matas, florestas).
Mas, tanto o produto químico utilizado na produção do tom esverdeado quanto à associação do Réveillon ao evento internacional a ser realizado no próximo ano vêm causando muita polêmica, estando no cerne das discussões.
A substância química empregada nos fogos verdes é o nitrato de bário, que é considerado – entre todos os produtos químicos utilizados para efeito de coloração – o mais poluente. Vale ressaltar, aqui, que todos os fogos de artifícios são poluentes, no entanto, o nitrato de bário – em questão – é o mais nocivo de todos.
Hoje, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, em visita ao palco do Réveillon na Praia de Copacabana confirmou a relação dos efeitos especiais pretendidos no show pirotécnico da virada do ano com o evento Rio + 20 e justificou a estratégia com a premissa que a expressão sustentabilidade não requer ausência de poluição.
Além disso, o prefeito assegurou que os seus efeitos serão neutralizados com o plantio de árvores e, ainda, havendo o aumento do número de nitrato de bário por parte de Antônio Pedro Figueira de Mello e Abel Gomes, respectivamente Secretário de Turismo e cenógrafo responsáveis pela parte artística do evento, ambos serão incumbidos a plantar o dobro de árvores.
Controvérsias a parte, não resta dúvida que - há anos - o Réveillon na Praia de Copacabana ou em qualquer parte do mundo, onde haja show pirotécnico, ocorre poluição atmosférica, sonora e do solo (resíduos provenientes da combustão).
Fontes de Consulta
O GLOBO ZONA SUL
O GLOBO RIO
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