Embora, anualmente, eu comente e publique matéria sobre o Dia Nacional da Mulher, pouco ainda se vê em termos de divulgação e propaganda, nos meios de comunicação, tal como vemos por ocasião das comemorações do Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 08 de março.
Se alguém tiver interesse em saber mais de sua história, neste meu espaço, há diversas matérias publicadas a respeito da data e da mulher inspiradora para a criação do Dia Nacional da Mulher, ou seja, Jerônima Mesquita (1880-1972).
Imagem capturada na Internet (Fonte:GeneAll.net)
O DIA
NACIONAL DA MULHER foi sancionado
pelo então Presidente da República, João Figueiredo, através da Lei nº. 6.791/80, com referência
à data natalícia da mineira Jerônima Mesquita, que se destacou no quadro político e
social do nosso país, principalmente, em relação à situação e o papel da mulher
na sociedade brasileira.
Filha de José Jerônimo de Mesquita
(Barão do Bonfim) e de Maria José Villas Boas de Siqueira Mesquita (Baronesa do
Bonfim), Jerônima Mesquita nasceu na cidade de Leopoldina, em Minas Gerais , no dia
30 de abril de 1880.
Jerônima Mesquita e seus cinco irmãos ao
atingirem o Ensino Secundário, partiram para estudar na Europa, sendo que ela o
concluiu em Paris (França).
Casou com um primo seu, aos 17 anos, por
imposição da família, com o qual teve um único filho. Dois anos mais tarde, o
casal se separou e ela nunca mais voltou a se casar.
Vivendo na Europa e se dividindo entre a
França e a Suíça, ela presenciou a eclosão da I Guerra Mundial (1914) e, nesta
época, ingressou como voluntária na Cruz Vermelha de Paris e, depois, ajudou
também na Cruz Vermelha da Suíça.
Contribuiu diretamente na implantação do Escotismo no Brasil, divulgando propaganda do Escotismo e a Fundação de uma Associação de Escoteiros em São Paulo.
Ao retornar ao Brasil, Jerônima Mesquita
não se conformou com a situação preconceituosa que a mulher brasileira era
submetida. Engajou-se em diversas atividades de assistência social e beneficente,
tendo em vista a situação caótica da capital do Brasil, a cidade do Rio de Janeiro.
Convicta de seus ideais foi, nessa época,
que ela mais atuou. Junto com sua mãe e a amiga Stella Guerra Durval, Jerônima participou
da Associação das Damas da Cruz Verde, oferecendo assistência às vítimas das
epidemias que afligiam à cidade do Rio de Janeiro, nesta época.
Destacou-se, também, como uma das fundadoras da matriz do Hospital Pró-Matre, unidade hospitalar beneficente a gestantes
carentes, pobres, localizada na zona portuária da cidade do Rio de Janeiro
(hoje, desativado).
Foi uma das fundadoras da Federação das Bandeirantes do Brasil, em 1920.
Sua importância ultrapassou às questões assistencialistas,
uma vez que ela também colaborou, ativamente, em movimentos sufragistas, isto
é, pelo direito ao voto feminino.
Amiga de Berta Lutz, ela participou da
Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (FBPF) desde a fundação da
entidade (1922) e presenciou a legalização do direito ao voto feminino, que foi
assegurado através do Código Eleitoral Provisório, de 24 de fevereiro de 1932.
Jerônima Mesquita faleceu no Rio de Janeiro,
em 1972.
Nossa me interessei muito sobre o assunto , ate porque fala sobre nos mulheres . Gostei muito e vou pesquisar mais sobre isso . Bjs . Boa noite .
ResponderExcluirAchamos muito interessante a história do Dia Nacional da Mulher e as realizações de Jerônima Mesquita que nos ajudou a conquistar nossos direitos como mulheres. Achamos muito interessante também o hospital que ela fundou Pró-Matre, que hoje infelizmente esta desativado. Nascemos la. Comentário de : Carolina S. de Oliveira e Ana C. Ferreira (primas nascidas no mesmo hospital). Turma : 1802 .
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