quinta-feira, 16 de outubro de 2014

15 de Outubro: Dia do Professor


Minha primeira professora, minha mãe,
Edith Fontes Vieira de Oliveira
 
Eis que ainda encontro em minha vida, colegas de profissão que resistem e insistem em afirmar que são professores e não educadores, subjugando o segundo como mais desqualificado.
 
Eu sou professora por vocação, embora tenha tido grande influência de minha mãe que foi regente de turmas primárias, mas não consigo me ver apenas como docente de uma área específica, a qual – no meu caso – trata-se da Ciência Geográfica. Considero-me, antes de mais nada, uma educadora e me orgulho disso.
 
Posso até estar ainda neste encalço, mas acredito que o meu esforço em exercer tal função já deu bons resultados e muitos ainda irão surtir.
 
Para termos uma noção disso, basta estarmos na lembrança de cada aluno que passou por nós e/ou sob a influência direta ou indireta em alguma decisão que fora tomada em seu projeto de vida. Nada foi em vão, tudo foi válido e valeu a pena.
 
Como Rubem Alves diz, professores se preocupam com os saberes, pois estão a serviço destes. Por outro lado, os educadores se encontram a serviço de seres humanos (crianças, adolescentes, jovens, adultos ou idosos), isto é, eles “olham primeiro para o aluno e depois para as disciplinas a serem ensinadas”.
 
E, assim pretendo seguir, em uma escalada de valores cada vez mais humanizados, pois as relações entre as partes se fundem neste mesmo nível. Não há como dar certo se assim não for. Se não houver sincronismo, a Educação perde e, consequentemente, todos nós perdemos.
 
 
"Aquele que é um mestre, realmente um mestre,
leva as coisas a sério - inclusive ele mesmo -
somente em relação aos seus alunos"
(Nietzsche)

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