Imagem capturada na Internet para fins ilustrativos
Fonte: BestDay Viagens
O ano letivo de 2015 acabou e as férias chegaram... Para muitos alunos, ou melhor, para a maioria deles, a premiação por um desempenho – no mínimo regular – as férias foram antecipadas e bem merecidas, mas – para outros – o período ainda exigiu atenção, estudos em casa e até em aulas de 2ª Época, como constava na rede municipal de Educação do Rio de Janeiro.
Eu não estaria comentando sobre isso, neste espaço, se o mesmo não se configurasse como algo repetitivo, do qual alertei aos meus alunos durante o ano inteiro, a cada encerramento do bimestre diante dos resultados – por eles – alcançados, sobretudo, para aqueles que não levaram a sério o processo educativo.
E tal como mencionei em cada período, essa falta de maturidade no seu próprio processo de aprendizagem resultou - por parte de alguns alunos - em comportamentos equivocados e inadmissíveis diante da falta de iniciativa e/ou conscientização da importância de se empenhar melhor aos estudos e à atenção às aulas, assim como às atividades pedagógicas propostas e aplicadas durante o ano. E, igualmente grave foi a infrequência de alguns discentes, muitas vezes, ignorada pelos responsáveis, mesmo quando os mesmos foram convocados à Unidade Escolar para tomarem ciência dos fatos.
Choros, incessantes pedidos de trabalhos extras, de ajuda com pontos, entre outras solicitações, tornam-se comuns neste final de ano. Pedidos feitos pessoalmente ou até por meio das redes sociais e, quando não, acompanhados por “lembrancinhas” de Natal.
Tudo à espera de um milagre...
Milagre este que estava ao alcance de todos na forma mais simples de acontecer, isto é, pela seriedade e compromisso pelo seu próprio processo de construção do conhecimento. Processo este apoiado pela atenção às aulas presenciais, aos questionamentos elucidados junto ao professor, à realização das atividades pedagógicas, bem como aos estudos orientados em casa e/ou de forma autônoma por iniciativa dos alunos.
Reprovação nunca significou um deleite para qualquer professor, muito menos para mim. Pelo contrário, caminhamos lado a lado com o aluno em busca do melhor caminho a viabilizar um efetivo processo de ensino-aprendizagem, capaz de atender a ambas, as partes, mas na intenção sobremaneira de facilitar a aprendizagem e a promoção do mesmo para o ano e/ou série escolar subsequente.
Enquanto, no âmbito deste universo, uma parcela muito reduzida de alunos consegue perceber a gravidade a tempo de reverter a sua situação, infelizmente, como em todos os anos letivos acontecem, outros não apreendem as nossas orientações e alertas quanto aos próprios riscos de fracasso escolar verificados e/ou acumulados periodicamente, a cada bimestre, sendo fadados à reprovação.
E o que vemos no final do ano é um quadro passível de não existir, mas que por falta de maturidade do próprio aluno e acompanhamento de muitos responsáveis há de se repetir, anualmente, sob o mesmo cenário (escola) e protagonistas (alunos), sem deixar de mencionar os demais elementos envolvidos direta e/ou indiretamente, o professor e os responsáveis.
Encerro as minhas atividades, consciente que – embora tenha tido inúmeras falhas - eu busquei diversas formas para promover o ensino e facilitar a aprendizagem dos alunos e, o resultado foi positivo, não só em termos estatísticos quanto qualitativos expressos nas aprovações e notas finais.
É uma pena que muitos alunos não consigam perceber que o processo ensino-aprendizagem só é obtido e construído, quando ambas as partes envolvidas se interagem, ou seja, quando a relação aluno x professor caminham sob a mesma direção, visando o sucesso escolar.
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