Imagem capturada na Internet
Fonte: Pixabay
Dia 08 de março, Dia Internacional
da Mulher... Se analisarmos bem a situação em que a mulher se encontra em nossa
sociedade e compararmos com a época passada, vamos perceber que muitas
conquistas foram alcançadas, mesmo que tardiamente, assim como houve um maior reconhecimento
de sua capacidade produtiva (científica, de bens e de serviços).
A mulher entrou no mercado de
trabalho, pode fazer suas escolhas próprias, assumiu a função de dona-de-casa
por opção pessoal e não por uma imposição da sociedade, adquiriu sua
independência financeira, mais direitos, a sua emancipação social, entre outros
aspectos - até então – bastante restritivos.
Mas, esse processo teve suas
amarras e prendeu-se em uma liga bastante enraizada na cultura patriarcal e machista
e, com isso... A desigualdade de gênero, sobretudo, no mercado de trabalho, o
preconceito e a discriminação, a violência, o assédio moral e sexual continuaram
e ainda permanecem nos dias de hoje. Sempre a colocando como objeto, inferior e
em desvantagem em relação ao homem na sociedade.
De acordo com a jornalista
Leticia Sorg (Estadão), publicado em Opinião & Notícias, se comparadas as condições de vida dos homens e das
mulheres, em nosso país, “dar os ‘parabéns’
às mulheres neste dia seria um contrassenso” diante das discrepâncias existentes.
De acordo com a mesma,
- Semanalmente, as mulheres – em relação
aos homens - trabalham, em média, 7,5 horas a mais por conta da dupla jornada
(emprego e casa);
- A mulher, exercendo o mesmo
cargo do homem, ganha, em média, 75% do salário do funcionário masculino;
- Diariamente, quatro mulheres
morrem por complicações durante e após a prática do aborto no Brasil;
- A cada 11 minutos, uma mulher é estuprada em nosso país;
- A violência doméstica é alta, 43% das mulheres são vítimas
de agressões em casa;
- Em termos de homicídios, em
2016, o Brasil apresentava a 11ª maior taxa de homicídios do mundo, mas em
termos de feminicídio (crime de ódio e intencional contra pessoas do sexo
feminino), ele ocupava a 5ª posição no ranking.
E, para piorar mais ainda esse
quadro...
O relatório da Anistia
Internacional sobre violações de direitos humanos no Brasil (2016) confirmou
que o Brasil é um dos piores países da América Latina para meninas, tendo em
vista os índices extremamente altos de violência de gênero e de gravidez precoce
(adolescência), além das baixas taxas de conclusão do Ensino Médio (CartaCapital).
Os números de ocorrências de violência contra a mulher durante o
período do carnaval do Rio de Janeiro, deste ano, foram assustadores, segundo Agência Brasil.
De acordo
com os dados divulgados pela Polícia Militar do estado, das
15.943 ocorrências registradas no período de 24 a 28 de
fevereiro, 14% das chamadas foram para atender casos de violência contra
mulher, ou seja, 2.154 ocorrências.
Além disso, mulheres que
participavam da Campanha “Carnaval sem Preconceito”, promovida pela Caixa de
Assistência dos Advogados do Rio de Janeiro (Caarj), distribuindo material nos
blocos de rua da capital, contaram ter sofrido assédio e agressões.
O que comemorar diante desses
números?
Talvez, a criação do vagão rosa
de trem e metrô exclusivos às mulheres?
Esta medida, além de não impedir
a presença masculina nos respectivos vagões devido às falhas na fiscalização,
não altera em nada a postura do homem em relação à mulher.
Talvez, a criação da Lei de
Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (Lei nº 11.340), em agosto de 2006, mais conhecida
popularmente como Lei Maria da Penha?
Apesar de desde a sua vigência ter sido verificado uma
redução da violência contra a mulher,
os índices ainda se apresentam altos.
Realmente, analisando por este
lado é um verdadeiro "contrassenso”! Mas, não restam dúvidas que os
avanços conquistados, a passos lentos, foram importantes para a evolução da
mulher na sociedade e no mercado de trabalho. Sabendo que, esses não cessaram,
até porque, sua determinação, persistência e luta por direitos iguais,
valorização e respeito dão bases para a continuidade desse processo.
Pois é, professora... Ate hoje nós mulheres sofremos com o preconceito. Espero que um dia isso mude,por mais difícil que seja. Realmente tenho esperanças de que um dia, a mulher seja mais respeitada no quesito emprego. Não é por que somos mulheres, que não podemos pilotar um avião. Não é por que somos mulheres, que não podemos ser bombeiras. Não é por que somos mulheres, que não podemos servir ao exército, aeronáutica ou marinha. Temos também que reconhecer nossos valores, não só esperar sermos reconhecidas. Temos de mudar a mente humana, não só esperar que o mundo mude sozinho...
ResponderExcluirGiovanna A. de Sousa Garcia, turma 1903
Eu como a Gigi tbm acho que a mulher devia ser mais respeitada , nos quesitos que ela mencionou acima, pois acho que eles acham que elas têm que fazer o que acham certo , a única pessoa que sabe o que e bom pra vida dela e ela mesmo , "lugar deu mulher e em casa" ,lugar de mulher e onde ela quiser direitos iguais.
ResponderExcluirPablo cespres Tavares, 2006
Pois é, professora, com passos lentos as mulheres conseguiram espaço na sociedade. Mas ainda há muito o que mudar. Muito preconceito, que não somos capazes, mas somos sim. Os homicídios, os assédios precisam acabar.
ResponderExcluirWillians G. De Figueiredo. Turma: 1903
ResponderExcluirA mulher é muito importante,não se deve fazer discriminação e nem violência contra ela
Nome:guilherme Martins Turma:1703
Giovanna, você está certíssima! As mudanças devem começar pela gente e o primeiro passo é o reconhecimento do nosso valor. Não resta dúvida que a mulher já conquistou alguns espaços, mas no âmbito destes ainda há muito preconceito. Beijos
ResponderExcluirPablo, nossa, como você me surpreendeu! "Cabeça" atualizada! Realmente, a igualdade de gênero é algo que precisa ser trabalhado! Adorei saber sua opinião! Um grande beijo
ResponderExcluirWilliane, realmente, a mulher já conquistou alguns espaços, antes nunca de acesso à ela, mas ainda há muito a conquistar. E um aspecto triste que precisaria ser aniquilado de vez, você destacou, a violência e o assédio às mulheres. Infelizmente, essa questão é cultural e ainda presente em nossa sociedade. Mas, tem que acabar! Beijos
ResponderExcluirGuilherme Martins, é isso mesmo! Precisamos combater o preconceito, a violência e as desigualdades de gênero. Homens e mulheres devem ter os mesmos direitos, deveres e, sobretudo, respeito.
ResponderExcluirBeijos