Imagem capturada na Internet
Fonte: El País
Infelizmente, mais um ataque terrorista
- em nome de Alá – aconteceu. Desta vez, em Nova York, EUA.
Na última 3ª feira, dia 31/11, o
imigrante uzbeque, Sayfullo Habibullaevic Saipov (29 anos), dirigindo uma caminhonete,
avançou os limites de uma ciclovia, atropelando e matando várias pessoas, entre
pedestres
e ciclistas. Além disso, o veículo atingiu também um ônibus escolar.
Oito pessoas morreram e doze
ficaram feridas. Entre os mortos estavam cinco argentinos que tinham ido aos
EUA, com outros amigos, para comemorar os 30 anos de conclusão de curso na Escola Politécnica de Rosário, na Argentina. Segundo, fontes de pesquisa, dois membros da equipe e dois estudantes que estavam no ônibus escolar se feriram, também, sendo um gravemente (um dos estudantes).
Embora, de acordo com as notícias
vinculadas a este fato, afirmem que o Estado Islâmico (Grupo Terrorista) reivindicou
a responsabilidade do ataque, as autoridades locais acreditam que o imigrante uzbeque
(de Uzbequistão, país asiático) agiu sozinho, planejando o mesmo, movido sim, pelos
preceitos do referido grupo terrorista na Internet, como se encontra
disponibilizado nas redes sociais aos seus seguidores.
Sayfullo Saipov, autor do ataque,
não mencionou sua ligação direta ao EI, tal como um “soldado califado”, em seus
primeiros depoimentos. Ele apenas afirmou que agiu inspirado nos vídeos do
grupo extremista, ou seja, as orientações e o discurso de vingança e ódio aos
ocidentais, pregados pelo EI, influenciaram na tomada de decisão dele.
Sayfullo
Habibullaevic Saipov
Imagem
capturada na Internet
Fonte: El País
Nesse sentido, o perigo maior
está no poder de persuasão e de dominação que tais mensagens exercem sobre as
pessoas em escala mundial. O problema é bem mais amplo, pois a Internet
disponibiliza o acesso a qualquer um e, esse “cada um” pode desenvolver pensamentos
adversos, sejam favoráveis (em acordo com as ideias propagadas) sejam
contrários (em oposição aos sentimentos de violência extrema). O segundo maior
problema é colocar o plano das ideias em prática, tal como fez, o imigrante
uzbeque.
Embora, a mesquita em que o Saipov
frequentava, localizada em Nova Jersey e próxima a sua residência, estivesse sob
vigilância pelo Departamento de Polícia de Nova York, desde 2005, inclusive,
como possível locação para "ascensão de conspirações terroristas", um
relatório de 2006 não atribui nenhuma ligação da referida mesquita à possíveis atividades
de cunho terrorista.
Ao mesmo tempo, mediante ao
atentado, o caos de total insegurança criado, o posicionamento e discurso do
presidente dos EUA, Donald Trump e ao fato de Nova York ser uma cidade
cosmopolita, várias pessoas – sobretudo – de origem muçulmana se mostraram revoltadas pelo fato da associação da religião islâmica aos
atos criminosos terroristas praticados pelos grupos extremistas.
Esse embate é antigo e confundem
as pessoas ao ponto de muitos muçulmanos sofrerem represálias por causa dos
atentados terroristas. Aqui mesmo, no Rio de Janeiro, já houve registro de
violência a pessoas que seguem o islamismo (na Tijuca há uma mesquita).
O problema é que os grupos
extremistas, radicais, justificam suas atrocidades em nome da religião islâmica. O que é
condenável pela maioria que segue os verdadeiros ensinamentos do Alcorão, livro
sagrado do Islamismo.
Só para se ter uma ideia da preocupação
destes, cerca de 800 mil muçulmanos vivem em Nova York e, na região costeira do
Brooklyn – em Brighton Beach – a maioria dos imigrantes é do Uzbequistão, país de
origem do autor do último atentado na cidade.
Fontes de Consulta
. Jornal O Globo (impresso - 02/11/2017 - página 22 a 24)
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