Imagens capturadas na Internet
Na noite da sexta-feira passada, dia 13 de abril, o mundo assistiu perplexo os ataques aéreos na Síria, ordenados pelo presidente dos EUA, Donald
Trump, com apoio e em conjunto com a
França e o Reino Unido.
Essas ações foram em represália
ao uso de armas químicas que a população foi
submetida pelo regime do ditador e presidente, Bashar al-Assad, no dia 07/04 (sábado), em um dos
últimos redutos rebeldes do país, a cidade de Duma, próximo à capital (Damasco),
o que acarretou dezenas vítimas fatais e centenas de feridos. E entre as
vítimas, muitas crianças...
Crianças vítimas do ataque químico na Síria
Por sua vez, o regime do ditador
sírio, Bashar al-Assad, que tem como principal
aliado a Rússia, negou os
ataques com armas químicas. Só que esta não
é a primeira vez que o referido governo é acusado de fazer uso de armas
químicas contra a população síria, que são proibidas por convenções
da Organização das Nações Unidas (ONU).
De acordo com o que foi noticiado as suspeitas pairam no uso
de gás cloro e também, simultaneamente,
do Sarin. Ao todo foram 84 mortos e 546 feridos neste ataque químico no país.
Os especialistas da Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq), responsáveis pelas investigações, que estão na Síria desde o dia 17/04, acreditam que as provas do uso de ambos podem ter sidos eliminadas, seja pelas tropas sírias seja pela polícia militar russa ou por ambas.
Os especialistas da Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq), responsáveis pelas investigações, que estão na Síria desde o dia 17/04, acreditam que as provas do uso de ambos podem ter sidos eliminadas, seja pelas tropas sírias seja pela polícia militar russa ou por ambas.
A ofensiva dos EUA
e de seus aliados (França e Reino
Unido) tiveram por objetivo atingir três alvos no país: um centro de pesquisa científica, localizado
na capital do país (Damasco); uma instalação de armas químicas, em Homs, onde presumia-se haver o armazenamento
de gás Sarin e outro estabelecimento na mesma localidade, voltado para o mesmo fim e que, também, possuía
um posto de comando da Guarda
Revolucionária da Síria.
O governo da Rússia,
que é um aliado declarado do governo
sírio e que não foi notificado pelos governos de Donald Trump (EUA), Emmanuel
Macron (França) e nem por Theresa
May (Reino Unido) sobre a decisão dos bombardeios, advertiu sobre as
consequências desta ofensiva do chamado “Ocidente”. De acordo com Anatoly
Antonov, embaixador russo em Washington:
‘Os
piores presságios foram cumpridos, eles não escutaram nossas advertências e
voltaram a nos ameaçar. Tínhamos advertido que estas ações não ficariam sem
consequências. Toda a responsabilidade recai em Washington, Londres e Paris.’
A preocupação mundial
também recai e se agrava nessa relação
EUA X Rússia, sob os riscos de
enfrentamentos diretos e/ou indiretos de ambas as partes sob os moldes do contexto
da Guerra Fria (1947-1991), quando as
tensões acirradas pairavam em um possível ataque
com bomba atômica deflagrada pelos Estados Unidos ou pela antiga União Soviética (a Rússia era a
maior e a mais importante república soviética).
Charge
Imagem capturada na Internet
Fonte: Municípios Baianos
Sob essa conjuntura de uma crise diplomática entre os EUA
e a Rússia, o chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, general Joseph
Dunford, ressaltou que os ataques de 6ª
feira passada (13/04) foram conduzidos com o máximo cuidado, justamente, para
não cometer erros, evitando atingir, assim, tropas ou alvos russos, bem como provocar a morte de civis.
O presidente russo, Vladimir
Putin, no entanto, afirmou que tais ações prejudicaram “seriamente”
qualquer perspectiva de acordo político com a Síria, advertindo ainda, no caso
de novos ataques do Ocidente, sobre os riscos
iminentes de um ‘caos’ nas relações internacionais.
Já o presidente da Síria, Bashar
al-Assad, em reunião com políticos
russos, em Damasco, no último dia 15,
além de classificar os ataques como
uma violação do Direito Internacional,
minimizou os efeitos destes,
alegando que os mesmos vão “unir o país”.
Além disso, Bashar al-Assad destacou que a
Síria e a Rússia,
‘(...) não só estão em uma batalha contra o terrorismo,
mas também para proteger a lei internacional baseada no respeito à soberania
dos Estados e a vontade dos seus povos.’
Fontes de
Consulta
. EUA, Reino Unido e França lançam ataque contra a Síria em
resposta a suposto uso de armas químicas - G1
. Jornal O GLOBO impresso (várias Edições)
. Jornal O GLOBO impresso (várias Edições)
. Síria confirma entrada da Opaq para investigar suposto ataque químico - EXAME
. Síria é criticada por suposto novo ataque químico - ISTOÉ
Triste vendo essas crianças sofrer, não saber o que está acontecendo vendo seus familiares morrendo,espero que um dia acabar essa guerra que tá tendo, vários inocentes morrendo,que adiante ter um país com menos violência..
ResponderExcluirLarissa Barreto
Turma:2002
Essas imagens poderiam ser todas de muita alegria. É triste ver relatos como o de guerras e tanto ódio, e pensar que muitas delas são iniciadas por lideres políticos e grandes influenciadores. Mas ainda espero pelo o dia que tudo isso será visto somente em livros de historia..
ResponderExcluirTamires Carvalho
turma: 2005
Siria cada vez mais afundando
ResponderExcluirNome: Yasmim victoria nunes
Turma:1802