sexta-feira, 31 de março de 2023

Três Anos de Pandemia do Novo Coronavírus e o Brasil chega à Marca de 700 mil Mortes pela Covid-19

Imagem capturada na Internet
Fonte: Focus Brasil

Não há como negar a importância ou subestimar o papel da ciência, sobretudo, em relação ao desenvolvimento de vacinas mediante a uma situação grave de proliferação de agentes infecciosos, como  vírus por exemplo, capazes de transformar uma epidemia em pandemia 

Há um pouco mais de três anos, o medo do desconhecido se apoderou de nossas mentes, paralisando todo o sistema, a economia, os serviços, o comércio e limitando os contatos sociais.  

Muitos comerciantes foram à falência, muitos empresários perderam dinheiro, muitas pessoas perderam os seus empregos e, o pior de tudo, muitos perderam a própria vida.   

Há um pouco mais de três anos, em meio ao cenário sombrio da Pandemia, a luta contra o tempo em desenvolver uma vacina eficaz, capaz de nos proteger contra esta ameaça global, o Novo Coronavírus (SARS-Cov-2), era a principal meta que envolvia o mundo inteiro. 

No entanto, a princípio, tudo parecia estar muito longe de acontecer... A cada notícia do surgimento de uma nova variante do Novo Coronavírus, as perspectivas para o controle dos avanços da doença e até para o fim da Pandemia não eram nada positivas. 

Durante os anos de 2020 e de 2021, eu perdi parentes e colegas de trabalho em razão de complicações da Covid-19. Com isso, o meu medo só aumentava conforme as estatísticas de casos confirmados e de óbitos pela doença cresciam, inclusive e também, por eu pertencer ao Grupo de Risco (portadora de comorbidades).     

Muitas vezes, minhas lágrimas e pedidos se misturavam nos momentos de orações. Lutava contra o meu pessimismo, mas este era muito forte. 

Quantas vidas tiveram o seu tempo abreviado, encerrando sonhos, relações e laços afetivos diretos. 

Uma frase que ouvi de uma amiga, nos primeiros meses da Pandemia da Covid-19, em 2020, a qual acabei vivenciando foi “Todos irão pegar a Covid-19”. 

Não vou negar que esta frase me surpreendeu e, ao mesmo tempo, não me preocupou, naquela época, até porque eu não tinha a mínima ideia da dimensão da velocidade da propagação do Novo Coronavírus.   

Parece ridículo, mas eu cheguei a comprar 10 máscaras na farmácia, perto de casa, no início do mês de março de 2020, achando que era um exagero. 

A primeira morte por Covid-19, em nosso país, havia ocorrido no dia 12 de março de 2020, sendo a vítima, um homem de 57 anos, morador de São Paulo. 

Pois bem, hoje, um pouco mais de três anos, podemos nos sentir mais tranquilos mediante às Campanhas de Vacinação e de Reforço.   

Reconheço que a nosso favor (eu, meu esposo e nossa filha), contraímos a Covid-19 em um período em que nós três já estávamos imunizados. Com isso e, graças às doses de vacina, os sintomas da Covid-19 foram brandos, leves. 

Apesar de estarmos vivenciando um período do chamado “Novo Normal”, com números mais baixos de casos confirmados e de óbitos, a Pandemia não acabou. E, conforme anunciou o Ministério da Saúde, o Brasil alcançou – no último dia 28 de março - a marca de 700 mil mortos em consequência da Covid-19. 

O Ministério da Saúde ressaltou que a vacinação é fundamental para combater a crise sanitária e, também, proteger à população contra casos graves da doença e, consequentemente, os óbitos que podem ocorrer. E destacou,  

“Aumentar as coberturas vacinais contra a Covid-19

é prioridade do Ministério da Saúde, que lançou o

Movimento Nacional pela Vacinação no fim de fevereiro.

Até agora, mais de 6 milhões de doses de reforço bivalentes

 já foram aplicadas. No entanto, é importante ressaltar

que os grupos prioritários devem procurar

uma unidade de saúde”. 

Não devemos esquecer que as vacinas não só respondem pela imunização individual, como também pela imunização coletiva.


Fontes: 

. Após 3 anos da 1ª morte, Brasil chega à marca de 700 mil vítimas da Covid (2023) – G1. Globo  

. Brasil chega à marca de 700 mil mortes por covid-19 (2023) – Agência Brasil

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