Conforme postei, ontem, a imprensa noticiou que as autoridades de Taiwan resgataram a maior parte da população da aldeia de Xiao Lin (ou Shiao Lin), localizada ao sul da ilha, cujas informações iniciais estimavam mais de 600 pessoas desaparecidas em função do deslizamento de terra.
As informações acerca dos prejuízos materiais e de vidas humanas em consequência da passagem do tufão Morakot, no último final de semana, eram ainda imprecisas.
Hoje, no entanto, foram divulgados os números oficiais de vítimas fatais em Taiwan.
Segundo o Globo.com Notícias, os números oficiais foram anunciados pela primeira vez pelo presidente de Taiwan, Ma Ying-jeou, que foi acusado de ter demorado a se dar conta da magnitude do catástrofe natural.
De acordo com o presidente foram confirmadas – até o momento - 120 mortes, cujo número pode chegar a 500, tendo em vista que cerca de 380 pessoas estariam soterradas em vários pontos da vila de Hsiaolin, onde só restaram duas casas após deslizamento de terra.
Só nesta vila foram resgatados, por helicóptero, cerca de 1,4 mil sobreviventes.
O governo confirmou a ajuda humanitária da Comunidade Internacional, incluindo a União Europeia e os Estados Unidos, mas ressaltou a necessidade de contar com grandes helicópteros de carga, que possam transportar escavadeiras e maquinário pesado para auxiliar a reabertura de estradas.
O presidente também solicitou casas pré-fabricadas para ajudar os desabrigados.
Muitos familiares dos desaparecidos se mostraram revoltados, porque estão sem notícias mais concretas por parte das autoridades responsáveis pelo resgate. Há dias, eles esperam por notícias e providências em relação a estes.
O presidente de Taiwan respondeu aos familiares das vítimas que não pouparia esforços para encontrar os desaparecidos.
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