Imagem capturada na Internet (Fonte: Conselho Nacional da Saúde)
Eu não dei aula para
aluno autista, mas convivi com crianças com esta patologia, quando tive o meu
primeiro emprego como professora da Associação de Solidariedade à Criança
Excepcional (ASCE, atual FRASCE), em Del Castilho, na década de 90 (século XX).
O menino que ficava na sala ao lado da minha (crianças com paralisia cerebral e
síndrome de Down) era autista e vivia se balançando, em um movimento para
frente e para trás. Ele adorava ficar olhando as hélices do ventilador rodar e
era muito quieto, na dele. Na época, a única referência que eu tinha acerca da doença era o filme "Meu filho, meu Mundo" (1979), que conta a história real de um casal que tem um filho autista.
Imagem capturada na Internet (Fonte: Informe-se)
Hoje, eu tenho uma sobrinha psicóloga
que se dedica em aprofundar os seus estudos no campo do Autismo e as mídias acabam facilitando a obtenção de maiores informações sobre o mesmo.
Quem criou o Dia Mundial de
Conscientização do Autismo (World Autism Awareness Day) foi a Organização das
Nações Unidas (ONU), em dezembro de 2007, cuja primeira edição foi no ano
seguinte (2008).
O autismo é uma disfunção
global do desenvolvimento, que afeta a capacidade do indivíduo em se comunicar,
de socializar-se e de responder (comportamento) de forma apropriada ao ambiente
em que vive. Embora, possa ocorrer, nem todo autista apresenta déficit intelectivo
(problemas de inteligência) ou de linguagem.
O autismo é duas a quatro
vezes mais comuns no sexo masculino do que no feminino.
Mais recentemente, este passou
a ser tratado como Transtorno do Espectro Autista (TEA), o qual engloba também
a Síndrome de Asperger.
De acordo com os dados
divulgados pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (em inglês, Centers for Disease Control
and Prevention), publicados em março de 2012 (levantamento de 2008), em média, 1
em cada 88 crianças nascidas no referido país apresenta autismo. No entanto, em
publicação mais recente, diagnósticado durante o período de 2011 a 2012, estes
números passaram para uma criança em cada 50 em idade escolar (entre 6 e 17
anos).
No Brasil, os casos de
autismo ainda não constam como dados estatísticos.
Segundo as publicações
acerca do autismo é um mito a afirmação que os autistas vivem em seu mundo
próprio, isolando-se das demais e só interagindo com o ambiente por eles criado.
É preciso observar que o mesmo tem dificuldades de socialização, o que o impede
– por exemplo – de iniciar e manter uma conversa.
A cura do autismo foi
tratado e publicado em revista científica, pela primeira vez, em novembro de
2010, à partir da descoberta de uma equipe de cientistas, liderado pelo
pesquisador brasileiro Alysson Muotri, na Universidade da Califórnia (EUA), que
conseguiu "curar" um neurônio "autista" em laboratório.
O estudo tomou por base a
Síndrome de Rett (tipo de autismo com maior comprometimento e de causa
genética), coordenado por mais dois brasileiros, Cassiano Carromeu e Carol
Marchetto.
Fontes de Consulta
Olá Profª Marli,
ResponderExcluirConhecemos seu site e observamos que possui excelente conteúdo, o que é de grande valia para nossos leitores.
Iniciamos uma série de publicações que traz, matéria por matéria, dicas de como se preparar para o Enem. Essa semana foi a vez da Geografia.
Dentre as dicas e orientações de estudo, fizemos indicação (através de links) de uma lista de sites e blogs que recomendamos aos leitores para busca de conteúdo e complemento em seus estudos para o Enem 2013.
E seu espaço faz parte desta lista! Veja
http://www.infoenem.com.br/como-estudar-geografia-para-o-enem-2013/
Em contrapartida, se possível, pedimos que retorne o link direcionado para a página de apresentação das competências e habilidades que serão exigidas no Enem 2013 (http://www.infoenem.com.br/competencias-e-habilidades/), completando a parceria.
O que acha da proposta?
Aguardamos seu retorno e damos os parabéns pelo ótimo trabalho.
Gratos,
Fernando Buglia e Matheus Andrietta