Imagem capturada na Internet (Fonte: Terço dos Homens - Bom Jardim - PE)
“Não precisamos
realizar grandes obras
afim de
mostrarmos um grande amor por Deus e pelo próximo.
É a intensidade
do amor que colocamos em nossos gestos
que os torna algo
especial para Deus e para os homens.”
Madre Tereza
de Calcutá
Na última 6ª feira (05/09) comemorou-se o Dia do Irmão e, infelizmente, não pude
publicar nenhuma matéria a respeito da referida data comemorativa, pois dei
aula na parte da manhã e tive outros compromissos à tarde, regressando para
casa, no final da tarde, passando mal. O dia acabou cedo pra mim, a base de
comprido e dormindo cedo.
Mas, não poderia deixar de comentar sobre este
dia, mesmo atrasada, em razão de um fato recente e de sua respectiva
relevância contextual a ser abordada.
Como já mencionei neste espaço, em postagens anteriores,
há uma certa confusão acerca do Dia do Irmão, tendo em vista que muitos a consideram em referência
aos nossos irmãos consanguíneos. Mas, não foi esta a intenção inicial para a
escolha da data e, consequentemente, o seu foco central.
A ideia da criação desta data foi do Padre Miguel
Elias Alderete Garrido, sacerdote e promotor do site “Católicos” (www.catolicos.org.br), o qual criou a
data comemorativa, em 1999, em homenagem à Madre Teresa de Calcutá, ou seja, com base em sua vida regrada
em prol de terceiros, pautada na solidariedade ao próximo.
A escolha da data foi embasada no dia de seu
falecimento (05 de setembro de 1997) e, com isso, a mesma consagra aqueles que
mantêm relações solidárias, como verdadeiros irmãos.
Sob esta mesma perspectiva, isto é, de
consagração à solidariedade e/ou ao irmão, aproveito para expor uma situação
passada em uma Unidade Escolar e, publicada no jornal O Globo, impresso e on line, no dia seguinte
ao Dia do Irmão, a qual merece destaque pela atitude e valores de um grupo de
alunos em relação a uma professora da Unidade Escolar.
O fato transcorreu em uma Unidade Escolar da rede
privada, o Colégio Carolina Patrício (Ensino
Médio), localizado na Barra da Tijuca, município do Rio de Janeiro.
Cerca de 40 alunos das três séries do Ensino
Médio, do referido colégio, se
mobilizaram em ato solidário à professora de Língua Portuguesa e Literatura que,
recentemente, descobriu estar com câncer na mama direita e que, nesta semana, iniciará
o tratamento com quimioterapia.
Além de prepararem um café da manhã especial,
complementando-o com cartas e um buquê de flores, os alunos (sexo masculino) e cinco
professores decidiram raspar os cabelos. As meninas, por sua vez, não fizeram
por menos para demonstrar o apoio e a solidariedade à referida professora. Algumas
rasparam a nuca, outras rasparam as laterais e, a maioria decidiu reduzir
radicalmente o comprimento de suas madeixas.
Imagem capturada na Internet
(Fonte: O Globo - Foto: Marcelo Carnaval/Agência O Globo)
Conforme a reportagem publicada no Jornal O GLOBO (06/09/2014, página 16), todos os tufos de cabelos serão doados ao Instituto
Nacional do Câncer (INCA).
Isso sim,
é ser e vivenciar o verdadeiro sentimento de Irmão!
Parabéns aos alunos, alunas
e professores pelo belo exemplo de solidariedade e amor ao próximo!
São valores
humanos assim, que uma grande parte da nossa sociedade carece. É preciso divulgar exemplos desse tipo para que possamos incentivar e/ou resgatar tais valores, sobretudo,
entre as crianças e jovens.
Imagem capturada na Internet
(Fonte: O Globo - Foto: Marcelo Carnaval/Agência O Globo)
Realmente foi muito lindo o que esses alunos fizeram para a professora, amor ao próximo está em falta na humanidade mas isso mostra que não estamos totalmente perdidos. Infelizmente perdemos muitos amigos por causa dessa doença, como a senhora mesmo comentou na sala se não estou enganada só na Escola Dilermando foram 2 que faleceram e mais 2 que graças a deus conseguiram vencer o câncer. Me lembro o que passamos com o Wellington, foi horrível mas deus quis assim, só espero que ele seja feliz aonde quer que ele esteja.
ResponderExcluirBrenda Cristiny - 1802
Verdade, Brenda Cristiny! Foi um belo gesto de amor ao próximo o que os alunos desse colégio fizeram pela professora.
ResponderExcluirQuanto ao nosso querido aluno Wellington (que Deus o tenha próximo a Ele) acabou nos dando uma lição de vida. Ele não reclamava de nada e até dava conselhos às pessoas. Ele era um aluno muito especial e iluminado. Pena que o meu convívio com ele foi por pouco tempo.
Você sempre demonstrou um carinho e atenção especial a ele. Gestos que ele, com certeza, reconhecia.
Um grande beijo em seu coração.
Essa caso foi o que a senhora mencionou na sala de aula,lindo ver que tem gente hoje em dia que se comove com situação do outro e queira ajudar.E bonito ver que mesmo sendo adolescentes já tem uma mente totalmente diferente de qualquer adulto hoje em dia...Pessoas assim tem minha admiração
ResponderExcluirAna Caroline Pereira de sousa-1.901