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Fonte: Jornal de Brasília
Eu, particularmente, adoro, contrariando a opinião
do meu esposo e filha, bem como da maioria dos meus conhecidos. E porque não
dizer da maior parte da população brasileira?!!
Este ano, a divulgação de uma possível extinção do Horário de Verão, por parte
do Governo Federal, provocou certo ânimo na “galera” avessa à referida medida, mas
no primeiro minuto do domingo passado
(15/10), os relógios tiveram que ser adiantados
em uma hora. Não houve jeito!
Foi dado o início de um período de quatro meses, quando sentimentos múltiplos vão se
revezar e se manifestar em meio as discussões no trabalho, na escola, numa mesa
de bar ou em qualquer ponto de encontro entre pessoas... Alguns adorando, enquanto outros
enfatizando o ódio por tal medida.
Agora, não adianta reclamar, apenas tentar
conviver, com todos os desconfortos que muitos alegam sentir por causa da
mudança do horário e, esperar, pois o seu término
será a zero hora do dia 18 de fevereiro
de 2018.
Embora, o Horário
de Verão tenha sido adotado no Brasil, conforme o Decreto nº. 20.466 de 01/10/1931, durante o Governo de Getúlio Vargas, este só foi cumprido efetivamente como
medida anual, ou seja, ininterruptamente
a partir de 1985.
Por sua vez, o Decreto Federal nº. 6.558, publicado no dia 08/09/2008, instituiu a periodicidade
de sua vigência, o qual ficou
estabelecido – anualmente – no período compreendido entre o 3° domingo do mês de outubro ao 3° domingo
de fevereiro do ano subsequente. E, ainda, estabeleceu as regiões a serem submetidas a esta medida, isto é, a região Sul (Rio Grande do Sul, Santa
Catarina e Paraná), a região Sudeste (São
Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais) e a região Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás, mais
o Distrito Federal). Como se pode ver, o Horário de Verão atinge apenas 10 estados e o Distrito Federal.
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Fonte: MT Notícias
Este mesmo Decreto ainda faz uma ressalva quanto ao fato de sua data final coincidir com o carnaval. Neste
caso, o dia do seu término deverá ser adiado
para a semana subsequente. Em 2018, o dia do seu término ocorrerá após o carnaval (13/02).
De acordo com as informações divulgadas pelo Governo
Federal, baseadas nos dados do
Operador Nacional do Sistema Elétrico (NOS), nos últimos 10 anos, o Horário de Verão reduziu, em média, 4,5% da
demanda de consumo de energia elétrica nos horários de pico, ou seja, entre 18 horas e 19 horas. Tal redução resultou em uma economia absoluta de 0,5%.
Embora essa taxa (0,5%) possa parecer mínima, levantamentos
apontam que o período de vigência do
Horário de Verão (quatro meses) é capaz de economizar o consumo mensal de uma cidade, como Brasília, que possui mais de 2 milhões de habitantes.
De acordo com o Brasil Econômico, a economia obtida com esta medida, em 2016, foi de cerca de R$ 147,5 milhões no verão, resultante
da redução do consumo de energia residencial e de iluminação pública (em média,
duas horas a menos ao dia).
Como é possível perceber, a adoção do Horário de
Verão tem a finalidade de amenizar os impactos negativos no sistema elétrico do
país, em razão – justamente - do aumento na demanda de energia no horário de
pico (mais ou menos, por volta das 18h), quando muitas pessoas retornam aos
seus lares e que, conjuntamente e ao mesmo tempo, lâmpadas são acesas, chuveiros e
aparelhos de ar condicionados são ligados, bem como ventiladores e outros
aparelhos elétricos. Além da iluminação pública também é ligada neste mesmo
horário.
Sendo assim, a adoção do Horário de Verão pelo
Governo Federal – através do Ministério de Minas e Energia – se dá
essencialmente para garantir segurança ao Sistema Elétrico do país mediante à
redução da demanda de energia nos horários de maior consumo, proporcionando a
economia de energia elétrica.
Atualmente, o Horário de Verão é adotado por cerca
de 30 países, sendo - em alguns casos - em partes de seus territórios.
Muitas pessoas sentem grandes dificuldades em se
adaptarem à alteração de horário, alegando que o seu “relógio biológico” não
consegue acompanhar efetivamente o Horário de Verão. Segundo especialistas, os
efeitos desta relação Horário de Verão versus Horário Biológico pode
desencadear a chamada “desordem temporal interna”, cujos sintomas mais comuns
são: sonolência diurna, cansaço, mal-estar, mau humor, insônia, entre outros.
Mau Humor
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Fonte: Blog Casa Saudável
Sonolência Diurna
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Fonte: Blog Cássio Diêgo
De acordo com os mesmos, dependendo do indivíduo,
estes sintomas podem diminuir e/ou acabar após alguns dias ou semanas.
Enquanto isso não acontece, as lamentações repercutem...
Para saber mais sobre o Horário de Verão no Brasil
e ter acesso a todos os Decretos Federais, acesse o site Divisão Serviço da Hora (DSHO)
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