quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Horário de Verão 2017: Começou o período dos choros, das lamentações

Imagem capturada na Internet
 
Eu, particularmente, adoro, contrariando a opinião do meu esposo e filha, bem como da maioria dos meus conhecidos. E porque não dizer da maior parte da população brasileira?!!
 
Este ano, a divulgação de uma possível extinção do Horário de Verão, por parte do Governo Federal, provocou certo ânimo na “galera” avessa à referida medida, mas no primeiro minuto do domingo passado (15/10), os relógios tiveram que ser adiantados em uma hora. Não houve jeito!
 
Foi dado o início de um período de quatro meses, quando sentimentos múltiplos vão se revezar e se manifestar em meio as discussões no trabalho, na escola, numa mesa de bar ou em qualquer ponto de encontro entre pessoas... Alguns adorando, enquanto outros enfatizando o ódio por tal medida.
 
Agora, não adianta reclamar, apenas tentar conviver, com todos os desconfortos que muitos alegam sentir por causa da mudança do horário e, esperar, pois o seu término será a zero hora do dia 18 de fevereiro de 2018.
 
Embora, o Horário de Verão tenha sido adotado no Brasil, conforme o Decreto nº. 20.466 de 01/10/1931, durante o Governo de Getúlio Vargas, este só foi cumprido efetivamente como medida anual, ou seja, ininterruptamente a partir de 1985.
 
Por sua vez, o Decreto Federal nº. 6.558, publicado no dia 08/09/2008, instituiu a periodicidade de sua vigência, o qual ficou estabelecido – anualmente – no período compreendido entre o 3° domingo do mês de outubro ao 3° domingo de fevereiro do ano subsequente. E, ainda, estabeleceu as regiões a serem submetidas a esta medida, isto é, a região Sul (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná), a região Sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais) e a região Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás, mais o Distrito Federal). Como se pode ver, o Horário de Verão atinge apenas 10 estados e o Distrito Federal.
 
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Fonte: MT Notícias 
 
Este mesmo Decreto ainda faz uma ressalva quanto ao fato de sua data final coincidir com o carnaval. Neste caso, o dia do seu término deverá ser adiado para a semana subsequente. Em 2018, o dia do seu término ocorrerá após o carnaval (13/02). 
 
De acordo com as informações divulgadas pelo Governo Federal, baseadas nos dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (NOS), nos últimos 10 anos, o Horário de Verão reduziu, em média, 4,5% da demanda de consumo de energia elétrica nos horários de pico, ou seja, entre 18 horas e 19 horas. Tal redução resultou em uma economia absoluta de 0,5%.
 
Embora essa taxa (0,5%) possa parecer mínima, levantamentos apontam que o período de vigência do Horário de Verão (quatro meses) é capaz de economizar o consumo mensal de uma cidade, como Brasília, que possui mais de 2 milhões de habitantes.
 
De acordo com o Brasil Econômico, a economia obtida com esta medida, em 2016, foi de cerca de R$ 147,5 milhões no verão, resultante da redução do consumo de energia residencial e de iluminação pública (em média, duas horas a menos ao dia). 
 
Como é possível perceber, a adoção do Horário de Verão tem a finalidade de amenizar os impactos negativos no sistema elétrico do país, em razão – justamente - do aumento na demanda de energia no horário de pico (mais ou menos, por volta das 18h), quando muitas pessoas retornam aos seus lares e que, conjuntamente e ao mesmo tempo, lâmpadas são acesas, chuveiros e aparelhos de ar condicionados são ligados, bem como ventiladores e outros aparelhos elétricos. Além da iluminação pública também é ligada neste mesmo horário.
 
Sendo assim, a adoção do Horário de Verão pelo Governo Federal – através do Ministério de Minas e Energia – se dá essencialmente para garantir segurança ao Sistema Elétrico do país mediante à redução da demanda de energia nos horários de maior consumo, proporcionando a economia de energia elétrica.
 
 
Atualmente, o Horário de Verão é adotado por cerca de 30 países, sendo - em alguns casos - em partes de seus territórios.
 
Muitas pessoas sentem grandes dificuldades em se adaptarem à alteração de horário, alegando que o seu “relógio biológico” não consegue acompanhar efetivamente o Horário de Verão. Segundo especialistas, os efeitos desta relação Horário de Verão versus Horário Biológico pode desencadear a chamada “desordem temporal interna”, cujos sintomas mais comuns são: sonolência diurna, cansaço, mal-estar, mau humor, insônia, entre outros.
 
Mau Humor
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 Sonolência Diurna
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De acordo com os mesmos, dependendo do indivíduo, estes sintomas podem diminuir e/ou acabar após alguns dias ou semanas.
 
Enquanto isso não acontece, as lamentações repercutem...

 
Para saber mais sobre o Horário de Verão no Brasil e ter acesso a todos os Decretos Federais, acesse o site Divisão Serviço da Hora (DSHO)

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