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Imagem capturada na Internet Fonte: Chico - Cartas de Paz e Consolação (Página do Facebook) |
Depois
de mais de 30 anos de casamento, ele começou a notar algo diferente.
A
esposa já não respondia como antes…
Parecia
distraída, alheia.
Mas,
em vez de brigar ou magoá-la, resolveu agir com delicadeza.
Foi
até um médico, curioso:
—
Doutor, acho que minha esposa está com problema de audição… O que posso fazer
sem assustá-la?
E
o médico, sereno, respondeu:
—
Faça um teste simples. Fale com ela de longe. Uns 15 metros. Se ela não
responder, vá se aproximando e repita a mesma pergunta. Assim saberá se há
mesmo um problema.
Ele
gostou da ideia.
Naquele dia, ao chegar em casa, viu a esposa na cozinha, mexendo as panelas com carinho.
E
então, lá da sala, perguntou:
—
Amor, o que tem pra janta?
Silêncio.
Deu
alguns passos:
—
O que vamos comer hoje, meu bem?
Nada.
Mais
alguns metros:
—
Vida, o que tá fazendo aí?
Silêncio
total.
Já
quase atrás dela:
—
O que tem pro jantar, meu amor?
E
então… ela se virou, com os olhos arregalados e respondeu, impaciente:
—
EU JÁ TE DISSE CINCO VEZES QUE É FRANGO!
Ele
paralisou.
A
ficha caiu.
O
problema de audição… era dele.
E
foi nesse instante que ele entendeu:
Nem
sempre o erro está no outro.
Moral espírita:
Antes
de julgar ou apontar o dedo, talvez seja hora de olhar pra dentro.
A vida, com sabedoria divina, nos dá esses espelhos amorosos — às vezes com risos, outras com lágrimas — pra mostrar que a mudança que buscamos… começa em nós.
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