Imagem capturada na Internet
Fonte: A Rede
Tal como prometi aos meus alunos, eu não poderia deixar de
comentar sobre a série de ataques
terroristas que a capital da França (Paris) sofreu na noite do último dia 13 de novembro (sexta feira, 13).
Além de constituírem-se em atos de total covardia, a tragédia
imputa indignação e comoção mundial não só pelo número de pessoas
que morreram, mas pela barbárie em si diante das ações do grupo Estado Islâmico (EI), cujos membros
ultrapassaram as fronteiras, infiltrando-se na sociedade ou, em muitos casos, sendo
crias internas, as quais foram assediadas e convertidas. Em outras palavras,
ajuda e participação interna de jovens.
De acordo com as informações nas mídias, ao todo foram 129 mortos e 350 feridos em cinco ataques,
simultâneos, em região boêmia de Paris,
com muitos restaurantes, bares e casas de shows, a qual foi assinalada pelos
próprios terroristas como "a capital das abominações e perversões".
Há controvérsias quanto ao número oficial, pois alguns incluem
os terroristas mortos na relação e outros, não.
A motivação destes
ataques pelo Grupo EI, segundo as mídias, foi uma forma de retaliação à França quanto a sua intervenção militar na Síria e no
Iraque.
Além de vários ataques pontuais, nas ruas, os seis principais
alvos dos terroristas foram:
1. Restaurante
e Pizzaria La Casa Nostra (culinária
italiana): um homem com metralhadora atirou na direção do terraço do restaurante.
. Número de mortos: 05 (e 08 feridos).
Assista o vídeo do ataque à pizzaria no Expresso Internacional (clique no link).
2. Restaurante La Belle Équipe: atiradores abriram fogo em direção ao terraço do restaurante (ao ar livre).
. Número de mortos: 05 (e 08 feridos).
Assista o vídeo do ataque à pizzaria no Expresso Internacional (clique no link).
2. Restaurante La Belle Équipe: atiradores abriram fogo em direção ao terraço do restaurante (ao ar livre).
. Número de mortos: 19 (e 13 feridos).
Imagem capturada na Internet
Fonte: G1
. Número de mortos: 14 (e 10 feridos).
Imagem capturada na Internet
Fonte: New York Time
4. Restaurante
Le Petit Cambodge (culinária cambojana): atiradores abriram fogo em
direção aos clientes, três brasileiros ficaram feridos.
. Número
de mortos: 14.
Imagem capturada na Internet
Fonte: EATER
5. Nos
arredores do Stade de
France: três explosões ocorreram próximo ao estádio, todas como atentados
suicidas (homens-suicidas). A pretensão era que um terrorista, pelo menos, entrasse no estádio, mas este, com cinto com explosivos, foi barrado na entrada (ele detonou a bomba, morrendo no local e matando uma pessoa). As seleções da França e da Alemanha disputavam um
jogo de futebol e o presidente francês, François Hollande, se encontrava no
estádio.
. Número de mortos: 04 (mais de 50 feridos).
Fonte: The Telegraph
6. Bataclan Concert
Hall (Casa de shows): atiradores abriram fogo contra o público de
1.500 pessoas que assistia ao show da banda Eagles of Death Metal.
. Número de mortos: 89.
Imagem capturada na Internet
Fonte: 24 Horas Notícias
Mapa dos principais seis pontos de ataques efetivos
Como eu mencionei no Facebook, o ódio, a intolerância e o
radicalismo com base em princípios religiosos só causa o caos e a perda do
sentido do que é ser e tratar o ser humano aos olhos de Deus.
Sem dúvida nenhuma, o maior
perigo da atualidade consiste no emprego
sistemático de ameaças e de violência por grupos terroristas, que agem de
forma bem planejada no intuito de atingir os seus alvos principais, além dos
civis que, aleatoriamente, são atingidos, podendo ser estes, mulheres, crianças
e idosos.
Eu já havia comentado sobre o referido grupo terrorista (EI)
no artigo sobre a crise dos refugiados sírios e em sala de aula.
O Estado Islâmico (EI) é
considerado o pior e o mais violento grupo
terrorista da atualidade. Além de chocar a opinião pública, mundial, com estas
atrocidades cometidas na capital
francesa, as quais levantaram a bandeira dos Chefes de Estado e de Governo a uma coalização internacional contra o
terrorismo, na intenção de ordenarem políticas de segurança, controle e
repressão a entrada e ações deste em seus respectivos territórios.
O problema é que, na conjuntura atual, a Síria se encontra em guerra
civil (desde 2011/2012) e os refugiados
sírios necessitam de apoio internacional,
tendo em vista a dimensão do problema político, militar, econômico e social que
assola o país, sem falar do domínio e
ações extremistas do referido grupo terrorista (Estado Islâmico) em áreas de seu território, sobretudo, na fronteira
deste com o Iraque.
Como é de conhecimento de muitos, o presidente da França, François Hollande, defende a saída do ditador Bashar al-Assad da Síria, em
apoio aos rebeldes sírios, que
iniciaram os seus protestos contra o governo, no âmbito dos movimentos da Primavera Árabe, em 2011, confrontos estes que incitaram
uma guerra civil no ano seguinte, quando
o conflito passou a se intensificar com o uso
de armas também pela população rebelada, diante da agressividade das forças do
governo.
No sábado passado (14/11), no dia seguinte à série de ataques na capital da França, o governo decretou Estado de Emergência no país por 12 dias, bem como em seus territórios ultramarinos, espalhados pela América, África, Oceania e Antártida.
No entanto, na última quinta feira (19/11), o Parlamento francês aprovou e estendeu esta medida por um período de três meses, a contar a partir de 26 de novembro até 25 de fevereiro de 2016.
Com esta medida, o governo e as autoridades competentes poderão determinar o fechamento de espaços públicos (locais de maior concentração de pessoas, como escolas, igrejas, metrôs, Casas de Shows, entre outros), estabelecer toque de recolher e as restringir o acesso e a circulação tanto de veículos quanto de pessoas no país.
No sábado passado (14/11), no dia seguinte à série de ataques na capital da França, o governo decretou Estado de Emergência no país por 12 dias, bem como em seus territórios ultramarinos, espalhados pela América, África, Oceania e Antártida.
No entanto, na última quinta feira (19/11), o Parlamento francês aprovou e estendeu esta medida por um período de três meses, a contar a partir de 26 de novembro até 25 de fevereiro de 2016.
Com esta medida, o governo e as autoridades competentes poderão determinar o fechamento de espaços públicos (locais de maior concentração de pessoas, como escolas, igrejas, metrôs, Casas de Shows, entre outros), estabelecer toque de recolher e as restringir o acesso e a circulação tanto de veículos quanto de pessoas no país.
este se encontra em estado de emergência.
Isso
significa que o governo pode suspender e/ou
mudar algumas das funções do executivo, do
legislativo
ou do judiciário enquanto o país estiver
neste estado excepcional, alertando
ao mesmo tempo
seus cidadãos para que ajustem seu comportamento
de
acordo com a nova situação,
além de comandar às agências governamentais
a
implementação de planos de emergência.
Um
governo pode declarar estado de emergência
em resposta a desastres naturais e/ou
causados pelo homem,
períodos de desordem civil, declarações de guerra ou
situações
envolvendo conflitos armados
internos ou internacionais."
Nesta situação e apoiada pela legislação francesa, em vigor
desde 1955, as autoridades civis são autorizadas ainda a estabelecer zonas
de segurança, proibir manifestações, exigir a entrega
de armas e/ou munição, vistoriar domicílios a qualquer hora
(de dia ou à noite), sem a obrigação formal de apresentação de
mandado judicial, decretar prisão domiciliar e outras medidas de
segurança.
Até o presente momento e, segundo as reportagens vinculadas nos principais meios de comunicação, vários suspeitos foram apreendidos, inclusive, sob prisão domiciliar. De acordo com as agências internacionais de notícias, oito terroristas
morreram, sendo que sete por suicídio. E, ainda, o terrorista
apontado como mentor dos ataques de Paris também morreu.
As buscas aos terroristas continuam no país, assim como em
outros países europeus, como por exemplo, a Bélgica.
Não foi a primeira vez que a França sofreu um ataque
terrorista, neste ano. Além de alguns casos isolados, os quais foram vinculados
a ações de terroristas, quem não se lembra do massacre na sede do jornal satírico francês, Charlie Hebdo, em
Paris, em janeiro deste ano, que
resultou na morte de 12 pessoas?
A sede do jornal já havia sofrido ameaças, anteriormente e,
entre os mortos se encontravam dois
policiais, oito membros da equipe editorial do jornal, sendo cinco cartunistas (Charb, Cabu,
Tignous, Philippe Honoré e Georges Wolinski), um economista (Bernard Maris), uma
colunista e psicanalista (Elsa Cayat) e um corretor (Mustapha Ourrad). Os outros dois eram um editor (Michel Renaud), que fora convidado pelo
cartunista Cabu e um funcionário da
empresa Sodexo, Frédéric Boisseau, que trabalhava no local.
De acordo com o que foi apurado, na época, a motivação do ataque se deu em virtude
de publicações de caricaturas, polêmicas, por conta do teor de suas piadas sobre
Maomé e líderes islâmicos, como aconteceu com a do líder do grupo jihadista do
Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi.
Em razão destas caricaturas, a sede do jornal sofreu um ataque por um grupo de três pessoas, sendo que uma estava no controle do veículo
usado. Os que cometeram os ataques, tanto na parte externa quanto na parte
interna da sede do jornal, eram irmãos. O autor do “cartoon” polêmico, Philippe Honoré, foi atingido e morto
no ataque.
A Internet oferece uma gama de links que tratam deste caso
específico, assim como este mais recente, ocorrido no dia 19 do mês em curso,
assim como as autoridades francesas e outras estão lidando com estas questões
do terror (medidas anti-terroristas).
Protestos em Paris após o massacre n
a sede do Charlie Hebdo
a sede do Charlie Hebdo
Imagem capturada na Internet
Fonte: Wikipédia (Foto de Olivier Ortelpa)
Fontes de Pesquisa
. Ataques
de novembro de 2015 em Paris – Wikipédia
. Ataques em Paris: Como o
Estado Islâmico escolheu os alvos – Sputinik Brasil
. Ataques
em Paris ocorreram em seis pontos diferentes - ZH
. Jornal O
GLOBO (impresso, várias edições)
. Massacre
do Charlie Hebdo – Wikipédia
. Veja a
cronologia dos atentados em Paris que mataram mais de 120 – G1
Se quer paz entre as nações, a devoção à deus não é o melhor caminho a ser percorrido. Antes de pedir a deus um mundo melhor, lembre-se de que quem cometeu os atentados também pediu forças a deus.
ResponderExcluir" O problema do mundo é que tolos e fanáticos estão sempre cheios de convicção, enquanto os sábios estão sempre cheios de dúvidas."
Bertrand Russell
Muito triste ver essas imagens de pessoas mortas por "homens" que não tem se quer um pouco de carinho pelo ser humano!
ResponderExcluirFico aqui pensando como deve estar a família dos mortos; Que deus possa confortar os seus familiares, amigos e toda a população Francesa ! ��⚪����
(Jhonatha - Turma: 1804 - Dilermando Cruz)
Meu Deus que sena passou agr pela minha cabeça, fico imaginando a sena, que Deus possa conslar o coração de todos os familiares e q a Justiça possa ser feita pq senas brutais como essa não pode sair em puni, q Deus faça cada um terrorista sentir um pouco do que os familiares estão sentindo na pele, e que todos estão acompanhando e não pode fazer nada apenas Ore Amém ❤ Bruno - 1084 - Dilermando Cruz ❤
ResponderExcluirMuito triste esse acontecimento, Paris vai levar essa data pra sempre ... Meu deus como pode um grupo de pessoas fazerem essa tragédia toda, morreram muitas pessoas injustiçadas sem poder ao menos se proteger .. Muito triste .. Eu fico imaginando como deve estar as famílias das pessoas que morreram .. Que Deus conforte os corações deles
ResponderExcluir( Júlio César - turma 2005 - Sônia Regina )
Nossa, é horrível ver essa imagem, ver q as pessoas não pensam em famílias não pensam e si mesma.Qual vai se o futuro dessas pessoas q perderam suas famílias? Qual o prazer q eles ganharam por fazer isso? Acho que o mundo precisa de mais paz e amor ! (Larissa- turma 1804- Dilermando Cruz
ResponderExcluirFico me perguntando,sobre o que há na cabeça dessas pessoas para fazerem tamanha maldade.Onde já se viu,invadir um país e sair por aí matando as pessoas,como se fosse brincadeira.Só Jesus na causa...
ResponderExcluirNome:Katyelle Silva,1801