"A Geografia trabalha com imagens,
recorre a diferentes
linguagens na busca de informações
e como forma de expressar suas
interpretações,
hipóteses e conceitos." (MEC, 1999)
Como diz o ditado, “uma imagem vale mais que mil palavras...”
Daí eu gostar de explicar a matéria com o apoio de imagens, pois facilita em
muito a compreensão e, consequentemente, a aprendizagem.
“As correntes fluviais, representam possivelmente um dos mais
importantes agentes geológicos, que desempenham papel de grande relevância não
só na escultura do modelado da superfície terrestre, como também no
condicionamento ambiental da própria vida do Homem” (SUGUIO e BIGARELLA,
1979:01).
Conceito de Rio
“Corpo de água corrente
confinada num canal” (op.cit.).
Em toda sua extensão, o
curso do rio pode ser dividido em três partes: curso superior (parte que abrange e está próxima a sua cabeceira ou nascente),
curso médio e curso inferior (parte que abrange e está próxima à foz).
Os rios são alimentados pelas
precipitações pluviais (chuvas), pela fusão da neve e geleiras e/ou pelo
fluxo do lençol subterrâneo (água subterrânea).
Seu conceito também
inclui os canais sem água das regiões mais secas, que só têm água durante e
após as chuvas.
De acordo com o fornecimento
d’água proveniente do lençol subterrâneo e das precipitações pluviais, os
rios são classificados em:
. Rios Efêmeros: rios que não são alimentados pelo lençol subterrâneo, só apresentando água durante e após as chuvas. Na maior parte do ano, eles permanecem secos.
. Rios Intermitentes (ou temporários): rios que são alimentados temporariamente pelo fluxo subterrâneo, quando o nível do lençol subterrâneo se encontra suficientemente elevado. Em outra época do ano, ele permanece seco, pois o nível da água subterrânea se encontra baixo.
. Rios Perenes: rios que sempre apresentam água no seu canal durante o ano todo, pois sua alimentação pelos fluxos subterrâneos é, mais ou menos, estável.
De acordo com a natureza
do relevo, os rios são classificados em:
. Rios de Planalto: são rios cujo substrato é
rochoso, sendo caracterizado por trechos de rápidos
(aumento de declive), corredeiras e/ou quedas d'água (cachoeiras), o que
dificultam a navegação. Somente nos trechos do baixo curso, estes percorrem
sobre planícies aluviais (trecho mais plano ou muito pouco inclinado,
constituído por sedimentos carreados e depositados pelo rio).
- Formas de Uso: Em decorrência
desses aspectos, estes possuem elevado
potencial hidrelétrico, sendo aproveitados para a produção de energia elétrica
a partir da construção de Usinas Hidrelétricas. Secundariamente, pode-se
mencionar o uso deste tipo de rios para a prática de esportes radicais, como o rafting (botes infláveis), o ducking (um tipo de canoagem), cachoeirismo
(ou cascading), entre outros, o que favorece e impulsiona o setor de turismo.
Usina Hidrelétrica de Itaipu
Imagem capturada na Internet
Fonte: Energias Renováveis!
Rafting
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Fonte: Dicas Cidade
Canoagem Slalom
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Fonte: Ensino: Guia de Educação
Rafting
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Fonte: Ideias Dicas
Imagem capturada na Internet
Fonte: Lumiar Aventura
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Fonte: Caminhos da Aventura
Cachoeirismo (ou cascading)
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Fonte: Lumiar Aventura
. Rios de Planície: são rios cujo substrato é sedimentar, o que lhe caracteriza
por apresentar águas mais calmas, tendo em vista a regularidade do seu leito.
- Formas de Uso:
Em decorrência desses aspectos, estes são propícios à navegação, ou seja,
servindo como hidrovias (vias de circulação). Além disso, suas águas mais
calmas possibilitam o aproveitamento em termos de balneabilidade (praias fluviais)
e à pesca, entre outras formas de uso.
Imagem capturada na Internet
Fonte: Pixabay
Fontes de Consulta
. GUERRA, Antonio
Teixeira. Dicionário Geológico -Geomorfológico, Rio de Janeiro, 1987.
. Material didático particular.
. SUGUIO, Kenitiro e
BIGARELLA, João José. Ambiente Fluvial. Editora Universidade Federal do Paraná –
Associação de Defesa e Educação Ambiental (ADEA), Curitiba, 1979.
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