Imagem capturada na Internet
Fonte: Pixabay
Em tempo de pandemia global, como nos encontramos no
momento, o individual e o coletivo se fundem ao mesmo plano, afinal estamos ligados uns aos
outros enquanto membros de uma sociedade
e, assim temos que pensar e agir, isto é, sobre nós mesmos e cada um com todos.
E, embora essa ligação entre
nós - seja tênue ou forte – estaremos, ao mesmo tempo, separados devido ao estado de guerra contra o inimigo invisível, o Novo Coronavírus, que circula entre as pessoas
e se propaga graças a um simples contato e toque no rosto.
Sem haver distinção de gênero,
de classe social, de cor, de crença religiosa e de partido político, a única
certeza é de como o Novo Coronavírus “invade” e afeta
o nosso organismo. Ele entra pelas mucosas, principalmente, pela boca, olhos
e narinas para depois se replicar nas células. E aí, não há mais o que fazer
para se evitar, a contaminação fez outra
vítima!
Por conta dos grandes riscos
de contágio, mudanças em nossos hábitos passaram
a ser necessárias e até exigidas como medidas
preventivas. E, com isso, a outra certeza que pudemos contar foi que,
com essas alterações em nosso cotidiano, o avanço da propagação do vírus foi reduzido.
Mas, infelizmente,
nem todo mundo pensa da mesma forma...
E, devido a essa situação conflitante,
de comportamentos e valores distintos se enfrentando e se afrontando
externamente, por meio de discussões, agressões físicas e até de relaxamento
nas medidas preventivas, a batalha diária também perpassa em nossas cabeças,
desorientando e levando muitas pessoas a um verdadeiro caos mental.
Não podemos adivinhar como cada
um está enfrentando, sobrevivendo e lidando com a conjuntura atual da pandemia do
Novo Coronavírus, da Covid-19.
Muitos aspectos das novas mudanças de vida, dependendo da pessoa, são difíceis de enfrentar e aguentar
por muito tempo. As mudanças são imprescindíveis, não restam dúvidas! Mas, temos que
compreender que o regresso da vida normal, não vai mais acontecer... E, por isso, precisamos ser fortes e pacientes.
Mesmo com
a aprovação e aplicação de uma vacina eficaz contra o Novo Coronavírus. Vamos
viver um “novo normal”.
Podemos falar, contar as nossas angústias e
dar a nossa opinião, mas podemos também
dar ouvidos às pessoas e promover,
assim, um diálogo a fim de fortalecer
um ponto de equilíbrio. Por mais temporário que seja, o sentimento de ordem é o
da solidariedade. E isso faz um bem
enorme!
E, é sob este contexto de saber ouvir o outro, que trago - como
referência - um texto redigido por uma aluna
a uma atividade de Sociologia, proposta pela Profª Regina
Bolico, o qual foi publicado em
seu Blog (Professora Regina Bolico – Ciências Humanas),
cujo post é intitulado “Lindo
e comovente relato de aluna sobre estudar em tempos de pandemia...” .
A autora do texto - Jaqueline (identificada só pelo nome) - é
sua aluna da 1ª série do Ensino Médio,
em Cruz Alta, no Rio Grande do Sul.
A referida aluna conseguiu transmitir, em seu
texto, todos as mudanças impactantes
em sua vida imposta pela nova realidade regida
pela pandemia global. A facilidade de
se expressar e sintetizar todas as questões e dificuldades que permeiam a vida
em total isolamento social, a aluna Jaqueline explorou muito bem e foi até além,
não deixando de fazer sua análise crítica à gravidade do momento que estamos
vivendo (pandemia) e aqueles que não seguem as medidas preventivas.
Maravilhoso
texto! Recomendo a leitura!
Para acessá-lo, clique AQUI!
Olá Marli!
ResponderExcluirFiquei muito feliz e emocionada com a tua análise do texto da Jaqueline lá no blog, tanto que comentei o fato no grupo do WhatsApp da escola.
Estamos vivendo um tempo diferente, vivendo emoções desconcertantes por conta da pandemia. Como bem colocas no teu texto, a vida não vai voltar ao normal do jeito que era antes. Aconteceu uma ruptura nas nossas vidas e a Jaqueline conseguiu colocar isso tudo com tanta clareza e com tanta profundidade...E tudo isso com tão pouca idade...
Hoje venho aqui para agradecer a tua atenção ao fazer referência ao texto dessa menina tão talentosa. Que outros jovens possam ler esse texto e se motivar a colocar para fora essa dor seja escrevendo, desenhando, pintando,ou qualquer outra forma de expressão...
Um abração!!!
Regina, quem tem que agradecer, na verdade, sou eu por você ter compartilhado e dado a oportunidade de conhecermos a história da Jaqueline. Os tempos estão difíceis, eu sei disso, ainda mais para o jovem.
ResponderExcluirEm duas escolas municipais em que trabalho houve caso de suicídio de alunas. Uma eu não conhecia, mas o caso desta ainda não soube se foi comprovado se ela se jogou ou se alguém a jogou do quinto andar. As suspeitas foram para o suicídio.
É muito preocupante essa situação toda e não poder fazer muito, pois - em muitos casos - esses jovens não encontram apoio e nem diálogo em casa.
A cabeça dos adolescentes é uma caixinha de surpresa, repleta de dúvidas, temores, ansiedades, tristezas mesclando com alegrais, euforia etc. daí a importância de alguém responsável e amigo para transmitir certa segurança.
E, por isso, faço minhas as suas palavras, "Que outros jovens possam ler esse texto e se motivar a colocar para fora essa dor seja escrevendo, desenhando, pintando,ou qualquer outra forma de expressão..."
Beijos
Olá!!!
ResponderExcluirRealmente a aluna conseguiu transmitir através das palavras, várias angústias que nos rodeiam no momento atual. Também fiquei emocionada com o relato da aluna e a capacidade que ela teve em se colocar no lugar do outro, referindo-se aos momentos difíceis também para os professores. É gratificante ler um texto com toda esta amplitude e reflexão vindo de uma aluna. A professora Regina Bolico teve uma grande sensibilidade em desenvolver uma atividade onde os alunos pudessem relatar como estão se sentindo. ��������Parabéns a todos.
Evanir, foi por este motivo que decidi compartilhar a atividade da Prof.ª Regina Bolico e o texto produzido por sua aluna.
ResponderExcluirServe de sugestão a outros professores e, com certeza, mais oportunidades terão os alunos em se abrirem e desabafarem, neste momento tão caótico e inseguro que vivemos, com a pandemia do Novo Coronavírus.
Obrigada por sua visita e comentário!
Abraços!