Imagem capturada na Internet
Fonte: Tribuna Popular On Line
Com relação aos trabalhos que permearam as
discussões acerca da Mulher e, mais especificamente, sobre a violência contra a
mesma, este ano, eu pude contar com um reforço a mais à esta
temática após contatar com o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro
(MPRJ), ter a minha solicitação aceita e poder receber - em nossa Unidade
Escolar – a Promotora
de Justiça Alexandra Carvalho Feres e a Assistente Renata Sobral da
Fonseca, ambas do Centro de Apoio Operacional das Promotorias
de Justiça de Violência Doméstica contra Mulher (MPRJ). A referida promotora
proferiu duas palestras
sobre a Lei Maria da Penha.
A palestra foi realizada no final do 1˚
Turno, com a presença dos meus alunos das turmas 1901, 1803 e 1801 e, no início
do 2˚ Turno, cujas turmas foram escolhidas pelos professores da tarde,
prestigiando também o 9˚ e o 8˚Anos em razão da faixa etária.
Além de explanar oralmente e por meio de
Power Point acerca do contexto quanto a origem da Lei em 2006, da vítima que
deu nome a mesma (nome mais popular), a senhora Maria da Penha Maia Fernandes,
as formas e fases da violência praticada pelo agressor, os casos mais
conhecidos e as Campanhas Internacionais e Nacionais, entre outros tópicos, ela
exibiu vídeos do próprio relato da Maria da Penha, de Campanhas internacional
(italiana) e duas nacionais, inclusive uma feita só por homens (famosos).
As palestras foram ótimas e, mesmo tendo
alguns alunos com comportamento inadequado durante ambas as palestras, os
comentários posteriores demonstraram que o objetivo foi alcançado.
Muitos
funcionários e responsáveis, também, se interessaram e me procuraram para saber
das cartilhas que foram entregues aos alunos durante a apresentação da
palestra.
Além das cartilhas, a escola recebeu cartazes sobre a Lei Maria da Penha, os quais foram fixados em diversos pontos da mesma.
No dia seguinte, um aluno do 8˚Ano me cobrou o porquê de eu
trabalhar a lei Maria da Penha na escola, se – por um acaso – eu sofri ou sofria
agressão do meu marido. Eu achei graça da intervenção dele, mas até o
entendo, pois este tema não é muito debatido nas salas de aula e a realidade de
muitos perpassa por situações de violência doméstica.
Eu respondi que trabalho em razão das
estatísticas da violência contra a mulher em nossa sociedade ainda serem altas.
Embora, após a promulgação da referida legislação, os índices de agressões
tenham apresentado uma queda, os números de ocorrência são considerados
elevados.
O preconceito é que uma questão cultural e
a escola é o espaço ideal para a promoção de debates e discussões acerca deste
tema e outros.
Palestra no 1˚Turno
Promotora de Justiça Alexandra Carvalho Feres
(palestrante)
Promotora Alexandra Carvalho Feres e a Assistente Renata Sobral da Fonseca
Palestra no 2˚Turno
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