Imagem capturada na Internet
Fonte: Tinta China - Grafar
Não é a primeira vez que eu publico algo em relação a data de
hoje, dia 22 de setembro, na qual comemoramos o DIA MUNDIAL SEM CARRO. Assim,
como também não é a primeira vez que podemos constatar a falta de divulgação e
de Campanhas com este propósito.
Mais uma vez, nem os principais meios de comunicação e nem o poder público
demonstraram interesse em promover e/ou incentivar esse tipo de Campanha.
Alguns telejornais noticiaram, mas sem a devida ênfase e importância do ato em
si.
No entanto, após os megaeventos esportivos que a cidade do
Rio de Janeiro realizou, como a Copa do Mundo (2014), a XXXI Olimpíada e a XV
Paralimpíada (ambas, neste ano), eu posso afirmar que – pela primeira vez – as perspectivas
de melhorias na questão da mobilidade urbana em face do uso de transportes coletivos,
mais modernos e rápidos, no Rio são altas, sobretudo, no
que tange a ônibus e a metrô. Mas, ainda há muito a se fazer para atingir total
grau de satisfação.
Considerado – por muitos - como um indicativo de progresso, de
desenvolvimento e, intrínseco, à urbanização, a quantidade elevada de carros em
uma cidade e o mal planejamento em termos de infraestrutura de acesso, tanto no
que diz respeito às malhas viárias (rodovias, neste caso específico) quanto no
que tange ao cumprimento das leis e do código de trânsito, ocasionam intensos
engarrafamentos, aumento do tempo entre o deslocamento de casa ao trabalho, o estresse,
aumento da poluição atmosférica e sonora, entre outros fatores. Sem falar da imprudência
e negligência de alguns condutores que respondem pelos inúmeros acidentes de trânsito, diários.
A Campanha do Dia Mundial Sem Carros tem - por principal objetivo
- promover uma reflexão sobre o uso excessivo do automóvel, no sentido de causa
e efeito sob o contexto da poluição atmosférica e o agravamento do Aquecimento
Global.
Através desta iniciativa se espera que - pelo menos um dia -
as muitas cidades participantes (aquelas que participam efetivamente, é claro!) consigam reduzir não só o nível
de emissão de partículas poluentes (poluição atmosférica), como o da poluição
sonora, os congestionamentos e outros problemas ligados ao excesso de
transporte rodoviário. Em contrapartida há de se esperar que alternativas de
meios de transportes sejam de boa qualidade e acessível a todos, como os de transporte
coletivo (ônibus, trem, metrô, barca etc.), rápidos e modernos.
Nesta perspectiva, seremos capazes de compreender que é
possível se locomover sem o uso do automóvel individual, optando por um
transporte coletivo que seja de qualidade, barato, rápido, moderno e climatizado, por exemplo.
Embora, a nossa cidade tenha sofrido intervenções nesta área através
das diversas obras viárias e construção de corredores de transportes coletivos,
como o BRTs (Transcarioca, Transoeste e Transolímpica), o Veículo Leve sobre
Trilhos (VLT) e a expansão do metrô com a Linha 4, o número de carros nas ruas
ainda é elevado.
BRT
Imagem do meu acervo particular
VLT
Imagem do meu acervo particular
VLT
Imagem do meu acervo particular
Trecho da Linha 4 do metrô
Imagem do meu acervo particular
A iniciativa de se criar uma data comemorativa voltada para
esta proposta partiu da França, em 1997. Posteriormente, os demais países da
União Europeia também adotaram.
No Brasil, as primeiras cidades a aderir à Campanha foram Porto
Alegre, Caxias do Sul e Pelotas (RS); Piracicaba (SP); Vitória (ES); Belém
(PA); Cuiabá (MT), Goiânia (GO);Belo Horizonte (MG); Joinville (SC); São Luís
(MA), em 2001.
Já as duas metrópoles nacionais, São Paulo e Rio de Janeiro, participaram
a partir de 2005 e 2007, respectivamente.
Imagem capturada na Internet
Fonte: WK3
Nenhum comentário:
Postar um comentário