Imagem do meu acervo particular
VIVENCIANDO
E A MINHA PRÁTICA EM GEOGRAFIA
Marli Vieira de Oliveira da Silva
Texto atualizado em 20/09/2016 às 19h30
Ao acordar, pela manhã, meus olhos já contemplam a Geografia para, só
depois, vivencia-la a partir de mim mesma e com os outros perante aos meus
passos, a minha política de vida, as minhas relações interpessoais, o meu
trabalho e em minha convivência social.
Não há nada mais gratificante que
constatar a compreensão do aluno acerca de um tópico trabalhado em sala de aula
a partir da sua inter-relação com os fatos atuais. Ou quando, um aluno de outra
turma pede autorização para assistir sua aula, como ouvinte, pois está em tempo
vago ou saiu mais cedo.
E mais ainda, quando alguns
alegam que optaram por uma formação universitária na mesma área de conhecimento da sua, porque foi à partir de suas aulas que os mesmos passaram a gostar da
Geografia.
Sem dúvida alguma quando a gente
ama o que faz, os resultados – por menores que sejam – já valem a pena.
Há muitos, quando era ainda
professora do antigo primário (atual Primeiro Segmento do Ensino Fundamental
I), uma professora relacionou a minha metodologia de ensino ao meu pouco tempo
de docência... “É porque ela é nova no Estado”.
Com o passar dos anos, realmente, eu mudei sim e muito, quer
seja a partir do meu desenvolvimento profissional na mesma área de formação em
termos de especialização e outros cursos, quer seja em termos da metodologia de
ensino junto às inovações tecnológicas, embora – na maioria das vezes – me vejo
impedida de atuar mais efetivamente com a inserção das Tecnologias de
Informação e Comunicação (TICs) em minhas práticas escolares em razão de
problemas técnicos e de logística nas escolas.
Mas, em nada mudou, quanto a
minha vontade de ensinar e fazer com que os alunos compreendam e construam o
conhecimento a partir dos conteúdos trabalhados em sala de aula ou fora desta,
bem como nas diversas conexões dos mesmos aos fatos atuais e/ou sub-atuais.
Eu não me canso de destacar a
importância do estudo da Geografia na compreensão da dinâmica do mundo
contemporâneo - enquanto totalidade orgânica, social, econômica, política e
ambiental - aos meus alunos, tanto da rede pública municipal quanto estadual de
ensino, pois vivenciamos - direta e/ou indiretamente - o seu universo de sua
área de abrangência.
E minha prática e discurso
perpassam sob os seguintes princípios:
- Acredito ainda na Educação como
mola-mestra da transformação social, cultural, política e econômica do
indivíduo e do país;
- O que eu não quero para a minha
filha, não vou agir e pensar diferente com os filhos dos outros, ainda mais que
a relação existente e mantida entre nós ocorre a nível de professora x
aluno;
- Muitos dos alunos da rede
pública de ensino não têm grandes oportunidades concretas de obter autonomia em
seus estudos ou, ao menos, ampliá-los para além dos muros da escola, dependendo
exclusivamente da mesma em termos de construção do conhecimento, do exercício
da cidadania e da promoção da socialização;
- Tanto eu quanto eles somos seres inconclusos, pois seremos
sempre eternos aprendizes.
Puras vdd,quando agente apenas vê a matéria ou algo do tipo logo nos desinteressamos,mas quando o professor fala com aquela vontade! Como se estivesse lutando para mostrar algo novo.
ResponderExcluirAi nós alunos nos apaixonamos pela matéria! Gostei do post prof marli!
Obrigada, Luiz Salazar!Muitas das vezes, o despertar dos alunos acerca desta relação entre a ciência geográfica e a realidade só acontece com o impulso do próprio professor. Obrigada por sua visita e comentário.
ResponderExcluirEsta correto o seu argumento professora. Pois quando abrimos os olhos a geografia está por todos os lados nem que seja uma coisa banal como "o clima está frio" isto já está relacionado com geografia. E além disso se os alunos às vezes acharem chato geografia por estar entediado o professor explica a matéria e conversa sobre aquilo criando assim um laço de afetividade com os alunos e o professor na sala de aula. Nome: Edcarlos de Carvalho Soares Turma1803.
ResponderExcluirExato, mas o que deixa a geográfica mais interessante são as suas explicações. É muito legal e bacana que coisas sobre geografia que não lembramos a Senhora explica de um modo tão incrível(não é puxando saco não).Mas eu fico muito feliz por ter uma professora como a Senhora - Ariane Vitória Souza( Turma:1901)
ResponderExcluirEu agradeço a vocês dois, Edcarlos e Ariane, pelas palavras! Mas, se não houver esta troca na relação professor x aluno, nada acontece de positivo. Obrigada por fazerem a diferença e por serem meus alunos. beijos
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