Parque Olímpico da Barra
Imagem do meu acervo particular
Texto atualizado em 18/09/2016 às 22h50
Apesar de só ter conhecido o
Boulevard Olímpico do Porto Maravilha, na Zona Portuária do Rio de Janeiro, por
ocasião da realização da Olimpíada, desta vez, eu pude conhecer o Parque
Olímpico da Barra e assistir duas competições paraolímpicas de basquetebol feminino
em cadeiras de roda.
Os dois jogos que assisti foram, na
ordem da programação oficial do dia (12/09), entre a Alemanha e a Argentina e,
o segundo, Países Baixos (Holanda) e China. Estando na Arena 1, onde estava
sendo realizadas as referidas competições, eu poderia permanecer e assistir
mais dois da mesma modalidade. Direito este assegurado desde que eu não saísse
da Arena 1, é claro!
Imagens tiradas durantes os jogos
(Acervo Particular)
Mas, infelizmente, eu não pude ficar para os demais jogos,
pois – no dia seguinte – eu daria aula em dois colégios, tendo ainda que
corrigir provas e trabalhos de algumas turmas para entregar no mesmo dia.
No entanto, sentia-me feliz por ter
alcançado meus dois objetivos, primeiro, assistir a um jogo
de basquete em cadeira de roda (amo basquete) e, segundo, conhecer finalmente o
principal polo de competições da cidade, ou seja, o Parque Olímpico
da Barra. De acordo com
informações obtidas no site Cidade Olímpica (Prefeitura
do Rio), sua área total é de 1,18 milhões de m².
Fora os compromissos docentes pendentes,
o calor contribuiu também para o não prolongamento da minha tarde na Cidade Olímpica
por mais tempo. O Sol forte e o calor escaldante foram sentidos por todos os presentes, estrangeiros e brasileiros. Bastava olhar
para algum ponto com sombra para ver alguém ou um grupo de pessoas tentando se
abrigar do Sol.
Imagem do meu acervo particular
Neste aspecto, em minha opinião, a
infraestrutura montada foi falha, já que os locais das provas, como as Arenas,
eram climatizados, enquanto que - no espaço aberto - além da escassez de
sombras “permanentes”, naturais e/ou artificiais, não haviam coberturas armadas
suficientes. Além do boné como acessório principal, na falta deste, o jeito foi improvisar - na hora - com bandeiras e camisas nas cabeças e/ou se
proteger com sombrinhas.
Minha irmã, Sueli Vieira, se protegendo do Sol
Imagem do meu acervo particular
Imagem do meu acervo particular
Muitas mesas dispostas para refeições ou lanches estavam, praticamente, vazias, diante da falta de
um “guarda-sol” sobre cada uma delas.
É claro que isso não desanimou
ninguém e, muito menos, tirou o espírito paralímpico em participar, mas que me
deixou - na pele - a marca contrastante da blusa e a vermelhidão causada pela
exposição Sol, ah...Isso sim, deixou!
Ainda sob uma análise “in loco”
quanto à Cidade Olímpica e o próprio evento poliesportivo, pode-se imaginar - por
todo o seu aparato logístico e tecnológico - o quanto esse tipo de megaevento movimenta em termos de recursos financeiros e
humanos. Sem falar das Olimpíadas, cuja grandiosidade em termos de modalidades
esportivas, midiática e de participação internacional, envolvem muito mais.
Arena do Futuro
Parque
Aquático, tendo
na fachada uma obra de Adriana Varejão
Arena do Futuro
Verdadeiramente, uma grande disputa
mercadológica protagonizada entre marcas esportivas e empresas multinacionais,
que atuam à frente (com o seu logotipo) e por detrás dos tatames, quadras, arenas,
entre outros espaços de competição por meio dos seus contratos milionários.
Contudo, independente desta
exposição entre patrocinadores, marcas e seus símbolos, o que mais se destacou nos
Jogos Paralímpicos – em especial – foram as habilidades
dos atletas. E, também, do número de telespectadores presentes portadores –
sobretudo - de deficiência física. Eu fiquei encantada...
Torcedor indo embora
Imagem do meu acervo particular
Não pude deixar de observar
alguns detalhes nos jogos de basquete em cadeira de roda, não só quanto às atletas
em si – cada qual tendo a sua história de vida movida pela determinação e superação - quanto na padronização das cadeiras de rodas adaptadas
para a referida modalidade esportiva.
Melhor jogadora alemã na quadra, Gesche Schunemann
Sua carreira no basquete foi interrompida após uma lesão do ligamento cruzado anterior,
quando ainda adolescente. Entrou para o basquete de cadeira de roda em 2000 (Wikipedia).
Jogadora argentina Maria Pallares
Técnico da Seleção da Holanda
Mesmo tendo rodas anti-tombo, por
diversas vezes, levei pequenos sustos com as quedas das atletas na quadra.
Natural
para quem nunca havia assistido um jogo paralímpico ou, pelo menos, sob a mesma
categoria.
Detalhe da (s) roda (s)
antivolteio desportiva (s) – unidade ou par – que possibilita dar as “manobras”,
os giros tão comuns neste tipo de esporte.
Os jogadores podem usar faixas para
prender ambas as pernas ou, também, para fixar o corpo junto à cadeira de roda
(podendo ser faixas ou suportes).
As cadeiras de rodas são adaptadas
e padronizadas seguindo as regras determinadas pela Federação Internacional de Basquetebol em
Cadeira de Rodas.
Não resta dúvida que os Jogos Paralímpicos emocionam e nos levam a refletir o quanto a superação de muitos problemas é possível. Basta ter vontade e determinação em vencer.
Não resta dúvida que os Jogos Paralímpicos emocionam e nos levam a refletir o quanto a superação de muitos problemas é possível. Basta ter vontade e determinação em vencer.
Em minha particular opinião, as paralimpíadas foram um tanto melhor que as olimpíadas. Os competidores tem um pouco mais de garra. As pessoa quando perde alguma mobilidade do corpo, costumam ficar extremamente abaladas. Mas essas pessoas especialmente incríveis mostram que não podem ser vencidas facilmente. Amei o Judô para deficientes visuais. Até confirmo dizer que eles lutam judô melhor do que eu! Haha... Muito interessante a senhora abordar sobre este assunto em sala de aula. Gostei.
ResponderExcluirNome: Giovanna A. de Sousa Garcia
Turma 1803, Dilermando Cruz
Eu tive o grande prazer de ir no jogo de rugby, confesso que queria que os jogos paraolímpicos tivesse a mesma percussão dos jogos olímpicos pena que não tem, mas foi muito bom conhecer esse lugar.
ResponderExcluirNome: Marianne de Lima
Turma: 1901