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| Imagem capturada na Internet Fonte: Pixabay |
Desde a semana passada encontro-me super gripada ao ponto desta doença ter me “derrubado” por alguns dias (e ainda continuo). Além de dor de cabeça, sinto muito cansaço e, por vezes, dor de garganta. Não tive febre, mas estou tossindo, corizando e espirrando muito. Fiquei afônica (sem voz) desde anteontem (2ª feira). Senti ânsia de vômito, por duas vezes.
Mas, não foi por este motivo – descrição do meu quadro clínico, que tomei a iniciativa de publicar neste espaço. E sim, para expressar a minha indignação com determinados indivíduos que se mostraram indiferentes à saúde de outras pessoas a ponto de as colocar em risco de uma infecção.
Estou me referindo ao sentimento de revolta que tive no dia em que fui a uma Unidade Hospitalar da Zona Norte do município do Rio de Janeiro, próximo da minha residência, para ser avaliada por um médico, já que o meu quadro respiratório havia piorado muito.
Sabendo que a gripe é uma doença contagiosa, eu e o meu esposo fomos de máscara facial, mesmo sabendo que a recepção do referido Hospital, dispõe e oferece essa proteção às pessoas, assim que fazem os seus registros na entrada do mesmo.
Passei, primeiramente, pela Sala de Triagem, onde as minhas condições clínicas foram verificadas, inclusive, tanto em termos de pressão arterial quanto em termos de nível de oxigênio no sangue. Graças a Deus nada de anormalidade foi detectada.
Em seguida, fui chamada para preencher uma ficha (em outro Setor), de onde fui encaminhada para outro setor para aguardar a chamada do médico.
Para mim, não foi surpresa nenhuma, encontrar o respectivo recinto lotado de pacientes, de todas as faixas etárias, com os mesmos sintomas: muita tosse, espirros e coriza...
Sei que estamos no Outono, que é conhecido como a "estação das gripes e resfriados", em razão da mudança das condições atmosféricas (temperatura e umidade do ar mais baixos). Mas, o que mais me causou revolta foi ver a grande maioria dos pacientes, tossindo e espirrando, sem máscara facial, mesmo aquelas que o próprio hospital oferecia na entrada.
Quando me posicionei a respeito do cenário e do fácil acesso à máscara pela Unidade Hospitalar, meu esposo respondeu que não se pode obrigar as pessoas a usarem a máscara.
Tudo bem! Mas, esta medida não deveria ser aplicada em determinados espaços, sobretudo, naqueles em há aglomeração tanto de pessoas com doenças respiratórias quanto por outras acometidas por problemas de saúde distintos. Os riscos de contágio, promovendo a dispersão de vírus respiratórios e outros tipos de agentes infecciosos, se tornam muito grandes. Daí a razão da minha revolta!
O individualismo ainda é um traço marcante entre muitas pessoas. Só nos resta a prevenção, a partir de nós mesmos, com a vacinação, com o uso de máscara facial e todos os outros hábitos de higiene ao chegarmos em nossas residências.
Como muitos já devem ter lido ou assistido nas mídias, em todo território nacional, houve também um grande aumento de internações por conta dos casos de influenza A, que é o vírus da gripe e, ao mesmo tempo, de casos de bronquiolite, infecção causada pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR).
“Atualmente, mais da metade do país
(16 das 27 unidades federativas)
apresenta incidência de síndrome respiratória
aguda
grave (SRAG)
em nível de alerta, risco ou alto risco.”
(CNN, maio de 2025)
De acordo com a Agência Brasil (abril/2025), as Unidades Federativas que aparecem com as maiores incidências de SRAG são: o Distrito Federal; os quatro estados da região Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, RIO DE JANEIRO e São Paulo); quatro estados da região Nordeste (Bahia, Maranhão, Rio Grande do Norte e Sergipe); dois estados da região Centro-Oeste (Mato Grosso e Mato Grosso do Sul); dois estados da região Norte (Acre e Pará) e apenas Santa Catarina, na região Sul.
É muito sério! E, olhem que eu nem mencionei os riscos da reinfecção de Covid-19 pelo Novo Coronavírus, que ainda se encontra em curso e, também, requer um nível de preocupação e de cuidados necessários.
Só para se ter uma ideia, segundo os dados sobre
a Covid-19, apresentados no Boletim Informe do Ministério
da Saúde, de 26/04/2025:
“Em
2025, até 26 de abril, foram notificados 182.548 casos
e 1.478 óbitos por covid-19.”
E, com relação a estas imunizações, a pessoa pode chegar até a pegar uma ou outra, mas estando vacinada, as chances de ambas as doenças serem graves é bem menor, sendo capaz de evitar, inclusive, internações e óbitos.
Eu sou prova disso, pois tomei ambas as vacinas e peguei Covid-19 e Gripe novamente. Esta última, inclusive, é responsável pelo meu atual quadro clínico.
ATENÇÃO!!
A vacinação tanto para a gripe quanto para a covid-19 encontra-se disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), ou seja, em clínicas da família e nos Centros Municipais de Saúde (Posto de Saúde do bairro).
Inclusive, a partir de hoje (07/05), o município do Rio de Janeiro retomou a Campanha de vacinação contra a Covid-19, com doses atualizadas para a cepa mais recente, a JN.1.
Segundo a reportagem da CNN Brasil, a Secretária Municipal de Saúde
(SMS) está disponibilizando 20.700 doses
do referido imunizante, visando proteger contra
a atual variante (JN.1) a fim de reduzir
o risco de internações e de óbitos decorrentes da doença. O primeiro grupo a ser vacinados são os dos idosos.
E mais, no próximo sábado (10/05), a SMS vai realizar o “Dia D” para a vacinação da gripe (Influenza) nos Centros Municipais de Saúde (Posto de Saúde do bairro).
De acordo com reportagem do G1/Rio de Janeiro, além do imunizante da gripe, os Centros Municipais de Saúde estarão oferecendo vacinas contra sarampo e febre amarela, doenças com registros recentes em estados vizinhos ao Rio de Janeiro
Fontes de Consulta
. Boletim Informes: Vigilância das Síndromes Gripais – Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente/MS
. COUTO, Camille: Rio retoma vacinação contra Covid-19 com nova dose para variante JN.1 – CNN Brasil
. CUPANI, Gabriela: Crescimento de casos de VSR e influenza A acende alerta no país - CNN Brasil
. REZENDE, Adriana: Rio retoma vacinação contra Covid com nova dose atualizada; idosos em instituições serão os primeiros – G1/Rio de Janeiro
. TOKARNIA, Mariana: Brasil tem aumento de
hospitalizações por Influenza A, alerta Fiocruz – Agência Brasil
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