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Estive ausente nestes últimos dias por conta do casamento de uma prima, da elaboração de módulos para reposição de aula em decorrência da prorrogação do recesso escolar e um trabalho que assumi no âmbito da Arqueologia.
Muitos fatos aconteceram... A greve dos profissionais de Educação da rede estadual continuam em greve (há uma semana) e amanhã, dia 15/09, haverá um ato público, novamente, em frente à Assembleia Legislativa (Alerj).
As reivindicações se baseiam na incorporação da gratificação do Nova Escola no salário em um parcelamento menor, já que a proposta aprovada pela Alerj, na semana passada e sancionada pelo Governador Sérgio Cabral, na sexta-feira, foi parcelada em seis anos, terminando somente em outubro de 2015.
Outra reivindicação da categoria diz respeito à inclusão dos professores de 40 horas no Plano de Carreira, assim como um reajuste salarial de 16% já no próximo pagamento (mês de referência: setembro), com retroativo a maio e redução de carga horária para os funcionários administrativos de 8 horas para 6 horas.
Os profissionais feridos, durante os incidentes com a Polícia Militar, na frente da Alerj, na última quinta feira (dia 08/09), estão tendo acompanhamento do Departamento Jurídico do SEPE, para que eles possam ter assegurados os seus direitos, com ações na Justiça e pedido de indenizações.
No dia, a polícia lançou bombas de efeito moral e deu tiros de borrachas.
È fácil culpar Sergio Cabral. Os profissionais querem aumento,estão certos, mas também querem melhores condições de trabalho. Uma coisa de cada vez. Muita coisa esta sendo feita: Ar condicionado nas escolas, laptops, reciclagens... Aumento salarial que esta em andamento.
ResponderExcluirEducação está critica em todo Brasil e não adianta crucificar Sergio Cabral sem contar como foram as gestões passadas. Na prefeitura então, Cesar Maia arrasou com a Educação.
Eu também concordo com você quanto à responsabilidade da situação crítica por qual passa o Ensino Estadual do Rio. Evidente que não é única desta gestão. Há anos e anos, o sistema estadual vem apresentando problemas e a diferença salarial em relação à Prefeitura é "gritante".
ResponderExcluirDe nada adianta equipar as escolas com TICs se, ao mesmo tempo, não é oferecido condições para que o profissional se aperfeiçoe e trabalhe conforme às atuais exigências da Educação (na chamada Educação para o Século XXI).
Eu mesma fui Orientadora Tecnológica de Laboratório de Informática e junto com os demais tivemos que retornar para as salas de aula e os Laboratórios ficaram fechados.
Aumento não temos há muito tempo e a incorporação da gratificação do Nova Escola só vai ser totalmente incorporado em 2015, sob a vigência de um outro governo.
Eu sou também da Prefeitura e, apesar de ter certas restrições quanto ao ex-governo do Cesar Maia, o nosso salário supera a do estado em muito, além de termos auxílio transporte e bônus cultura para compra de livros.
Não estou defendendo, entenda-me... Só não há como comparar as duas realidades do sistema educacional do Rio de Janeiro.
A nível de cursos para aprimoramento profissional, a rede municipal ofereceu bem mais.
Eu só acho que o papel e a importância da Educação deveriam ser tratados como prioridades por parte do governo, seja este municipal, estadual ou federal.
Investir na Educação, nos profissionais e na melhoria do ensino é pensar no futuro do país. Não tem como questionar.
Chega a ser ridículo termos que lutar por melhores condições de trabalho e de salário.
Muitos professores da rede estadual estão pedindo exoneração em razão disso.
Espero, realmente, que um dia um governo seja capaz de tratar a Educação como ela deve ser tratada e valorizada.
Abraços.
PS. Posso lhe pedir uma coisa? Daria para você se identificar? Esse tratamento em relação a um anônimo, não é legal...