Charge sobre a crise Humanitária com
os refugiados do Oriente Médio em
direção à Europa
Imagem capturada na Internet
Fonte: G1
Aproveitando o conteúdo deste bimestre (População), vale a pena ressaltar as diferenças entre os conceitos
de “migrante”, “imigrante”, “emigrante”,
“refugiado”, “asilado” e “deslocados internos”, pois muitas pessoas confundem.
Eu até acho natural, pois todos eles se encontram associados aos fluxos
migratórios, são migrantes, mas com aspectos e razões específicas.
Antes de mais nada é preciso definir migração, que consiste no deslocamento do indivíduo ou de populações
humanas de um determinado ponto do espaço geográfico para outro. Ficando
subtendido que toda mobilidade espacial envolve duas áreas, de um lado se
configura a saída e do outro, a entrada.
Sendo assim, o “migrante”
é o indivíduo que se encontra em trânsito, ou seja, saindo de um ponto e
entrando em outro.
. EMIGRAÇÃO:
Consiste no ato de deixar o seu local de origem. Daí o indivíduo ao sair do seu
espaço de origem ser chamado de emigrante.
.
IMIGRAÇÃO: Constitui-se na ação de entrada em outro espaço,
distinto ao seu de origem. Daí o indivíduo, nesta situação, ser chamado de imigrante (estrangeiro).
Exemplo: O brasileiro que sai do Brasil para morar
em Nova York, nos EUA, em relação ao nosso país, ele é um emigrante (saída), no entanto, em relação à cidade de Nova York e
aos EUA, ele é um imigrante
(estrangeiro).
Vários fatores justificam o ato de migrar, podendo ser de repulsão (expulsão) ou de atração. Seja qual for o fator, será este que vai responder pela decisão do indivíduo em se deslocar definitivamente ou temporariamente.
Os fatores de REPULSÃO estão associados ao local de origem, cujas características desfavoráveis tornam a vida do indivíduo mais difícil ou até mesmo impedem a sua permanência na localidade. Tal situação é responsável pela decisão de migrar.
Vários fatores justificam o ato de migrar, podendo ser de repulsão (expulsão) ou de atração. Seja qual for o fator, será este que vai responder pela decisão do indivíduo em se deslocar definitivamente ou temporariamente.
Os fatores de REPULSÃO estão associados ao local de origem, cujas características desfavoráveis tornam a vida do indivíduo mais difícil ou até mesmo impedem a sua permanência na localidade. Tal situação é responsável pela decisão de migrar.
Os fatores de ATRAÇÃO,
por sua vez, se encontram relacionados às características positivas das áreas de destino, ou seja, são as qualidades
e condições favoráveis destas que vão determinar a orientação dos fluxos migratórios.
. Possíveis
Fatores de Repulsão (Expulsão): Guerras, conflitos armados,
aumento
da violência urbana nas grandes cidades, condições climáticas rigorosas, perseguições
políticas, religiosas ou étnicas, desastres naturais (secas, incêndios
naturais, terremotos, erupções vulcânicas etc.), desastres ambientais de origem
antrópica (acidente nuclear, rompimento de barragem etc.), estagnação econômica,
entre outros.
. Possíveis
Fatores de Atração: Maior oferta de emprego, tolerância política,
ideológica, religiosa ou racial, acesso a instituições de ensino de qualidade, dinamismo
econômico, condições climáticas amenas, melhores condições de vida (segurança,
serviços variados etc.), programa ou política governamental de estímulo à
imigração etc.
Sob esse contexto, entre os fluxos migratórios e os fatores
responsáveis pela decisão em migrar, é notório que a questão econômica tem um grande poder sobre as decisões do migrante.
Ainda mais que a desigualdade socioeconômica existente entre os países subdesenvolvidos
e os desenvolvidos é muito grande.
Agora, vamos pensar mais um pouco... Vou empregar a frase que
sempre uso em sala de aula...
“Todo refugiado é
um imigrante,
mas nem todo imigrante é um refugiado”.
O mesmo se aplica em relação ao asilado...