Moïse Kabagambe, refugiado congolês, assasinado na Barra da Tijuca Imagem capturada na Internet Fonte: G1 (Foto: Reprodução/ TV Globo) |
Para um refugiado, a segurança social é o fator mais relevante no país em que ele solicitou refúgio e que o acolheu. É claro que a questão econômica também é importante, pois ela contribui, em muito, em sua adaptação à nova vida ao país estrangeiro. Mas - sem dúvida – não supera a da segurança social como cidadão.
Acrescenta-se ao seu atributo de refugiado político (fugiu dos conflitos armados em seu país), o fato do mesmo ser jovem (24 anos), de nacionalidade congolês (República Democrática do Congo, na África) e ser trabalhador em um quiosque Tropicália, na Barra da Tijuca, Zona Oeste da capital. Pesando ainda o fato de ser negro.
Neste aspecto, vale ressaltar aqui, que a imprensa estrangeira associa a sua morte brutal, também, à esfera do racismo e, no caso de ser refugiado, à xenofobia (aversão ao imigrante, ao estrangeiro).
Foi uma brutalidade sem tamanho, uma grande covardia, as agressões deferidas contra ele (três indivíduos contra um, sem oferecer chances de defesa do mesmo).
De acordo com as notícias publicadas acerca deste caso, a causa da morte de Moïse Kabagambe foi “traumatismo do tórax, com contusão pulmonar, causada por ação contundente, depois de ser espancado...” (G1).
O motivo desencadeador da sequência de agressões sofrida pelo congolês, segundo a mesma fonte (acima citada), foi a cobrança de pagamento atrasado – por parte deste - de dois dias de trabalho no quiosque.
Imagem (charge) capturada na Internet Fonte: DC: |
Total covardia!
A repercussão deste caso nas mídias internacionais foi grande e chegou até à Organização das Nações Unidas (ONU) que, a pedido do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) e da Organização Internacional para Migrações (OIM), exigiu esclarecimentos sobre a sua morte brutal às autoridades brasileiras (Poder 360).
Moïse Kabagambe e sua família (mãe e irmãos) fugiram de seu país de origem (República Democrática do Congo) por razões dos conflitos armados (guerra) neste e chegaram ao Brasil em 2011.
Espero que correspondendo à grande indignação e repúdio a esta barbárie, tanto a nível nacional quanto a nível internacional, a justiça seja feita e os culpados sejam penalizados por seus atos covardes que levaram à morte do jovem refugiado, Moïse Kabagambe!
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