Imagem capturada na Internet Fonte: CNN Brasil Foto: Llia Yefimovich |
Hoje, 8° dia do conflito entre Israel e o Hamas, o número de mortos – segundo reportagem publicada no Poder 360, nesta manhã – contabilizava 3.515 pessoas, sendo a maioria dos mortos, palestinos (2.215 pessoas), enquanto do outro lado somavam 1.300 israelenses.
A referida reportagem destacava, ainda, que nesses números não se encontravam incluídos os 1.500 corpos de combatentes do Hamas, encontrados mortos pelas Forças de Israel, no último dia 10 de outubro, na faixa fronteiriça entre o território israelense e a Faixa de Gaza.
O governo de Israel estabeleceu um prazo de 24 horas para que os palestinos evacuassem a região Norte da Faixa de Gaza, que é densamente povoada e onde há diversos túneis do grupo terrorista Hamas. O mesmo pedido de evacuação foi feito em relação ao hospital Al Awada, da ONG Médicos sem Fronteiras.
O fim deste prazo estava marcado para às 18 horas de ontem, 13/10, horário de Brasília.
O que, além de ser uma medida atroz para o povo palestino, no meu ponto de vista, uma vez que o alvo é o Hamas e este não representa a comunidade palestina, a migração forçada colocaria a população palestina em grande risco (insegurança em relação a bombardeios), além de representar graves transtornos à vida da mesma (abandono de suas casas, empregos etc.), bem como às áreas de destino do grande contingente populacional migratório (aumento da população local e outros problemas inerentes a isso).
Membros do Hamas
Imagem capturada na Internet
Fonte: CNN Brasil
Foto: Abid Katib/Getty Images
Atendendo aos apelos de diversas autoridades e organizações
internacionais, o governo israelense expandiu o respectivo prazo de
evacuação dos civis palestinos, cujo término foi dado às 10 horas de hoje.
Com isso, a tensão já era e permanece grande no Oriente Médio, pois Israel já havia posicionado seus tanques na fronteira com a Faixa de Gaza, preste a iniciar incursões terrestres na região, além dos ataques por mar e ar.
As intenções de Israel são claras mediante este conflito armado protagonizado pelo Hamas, que invadiu e atacou o país, no dia 07 de outubro, pegando a todos de surpresa.
A guerra de anunciada e acordada, passou a ser realidade para ambos os lados, autoridades, combatentes e civis, de todas faixas etárias. Só que Israel possui maior poder bélico e militar.
Imagens capturadas na Internet
Fonte: CNN Brasil
O governo israelense contra-atacou as investidas do grupo terrorista Hamas no território da Faixa de Gaza. E, posteriormente, como estratégia para atingi-lo e, infelizmente, o povo palestino, Israel suspendeu o abastecimento de água, de energia, de combustível e de comida à Faixa de Gaza, justamente, para não atender estes serviços e produtos aos membros do Hamas. Só que, mais uma vez, destaco – o Hamas não representa a população Palestina, como um todo.
E, querendo aniquilar o território palestino, o Exército Israelense – considerado o 18° mais poderoso do mundo – visa cercar todo o território palestino por terra, também, com tanques.
Imagem capturada na Internet Fonte: Politize |
Eu, particularmente, fui a favor da Israel em sua resposta contra aos ataques surpresas do Hamas, afinal este é um grupo terrorista e matou muitos civis inocentes, assim como sequestrou e fez diversas vítimas israelenses como reféns (muitas das mulheres, segundo reportagens nas mídias, foram estupradas).
Mas, diante da posição singular das autoridades israelenses em acabar com a Palestina, devo confessar que estou veemente contra essa barbárie de Israel, pois esta já passou para o nível de vingança a qualquer custo.
Sempre considerei as posições de cada um – Israel e Palestina – como certas e, ao mesmo tempo, erradas mediante aspectos cruciais das trajetórias históricas, específicas de cada um, bem como daquelas em comum, após a partilha do território da Palestina, em 1947, pela Organização das Nações Unidas (ONU) entre judeus e árabes. O que representou o marco histórico, inicial, dos conflitos entre Israel e Palestina.
No momento, o que as autoridades israelenses querem é exterminar a Palestina.
Decisivamente, o atual conflito vai criar uma aversão mundial às ações de guerra de Israel. Sem perspectiva nenhuma de um resultado pacífico, em total acordo por ambas as partes. A situação em si é bastante complexa e de difícil solução imediata.
É muito triste e, ao mesmo tempo, repugnante o que estamos
vendo nos noticiários...
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