Há oito meses, o Brasil confirmava a primeira morte por Covid-19 (17/03). A ocorrência foi em São Paulo e a vítima era um idoso (62 anos), que fazia parte do chamado Grupo de Risco, tendo em vista que possuía as seguintes comorbidades, hipertensão e diabetes.
Há oito meses... a primeira morte! Hoje, oito meses depois (17/11, às 9h26), o Brasil já contabiliza 166.014 mortes em consequência desta doença causada pelo Novo Coronavírus, possuindo 5.876.464 casos diagnosticados (confirmados).
De acordo com os dados do mapa da Universidade John Hopkins, de hoje
(17/11), o total de mortos no mundo é
de 1.329.556 pessoas, sendo os 10
países com o maior número de óbitos, os seguintes:
1°. Estados Unidos (247.229
mortes);
2°. Brasil (166.014
mortes);
3°. Índia (130.519
mortes);
4°. México (98.861 mortes);
5°. Reino Unido (52.240 mortes);
6°. Itália (45.733 mortes);
7°. França (45.122 mortes);
8°. Irã (42.461 mortes);
9°. Espanha (41.253 mortes);
10°. Argentina (35.727 mortes).
O Brasil
é o segundo país com o maior número
de mortos pela Pandemia Global, no mundo, atrás dos EUA que ocupa a primeira posição neste “lamentável”
ranking. Consequentemente, o Brasil é o país com
o maior número de mortos na América do Sul e na América Latina.
De acordo com os dados do Ministério da Saúde, registrados até ontem (16/11), cerca de 388.044 pessoas se encontram em acompanhamento.
De acordo com o mesmo Portal, durante o período de 27/03 a 16/11, em nosso país, 5.322.406 pessoas infectadas pelo Novo Coronavírus se recuperaram da doença.
Em uma análise deste período de levantamento, por regiões, o Sudeste é o que apresenta o maior número de casos confirmados, com 2.051.372 pessoas e, também, a maior ocorrência em relação aos óbitos, contabilizando 75.420 mortos em consequência da Covid-19.
A região Nordeste aparece em segundo lugar, com 1.544.079 casos confirmados e 43.374 óbitos registrados.
Com relação às demais regiões
(Sul, Norte e Centro-Oeste), o Sul
apresenta mais casos confirmados (818.055 pessoas), seguido pela região Norte (734.118
pessoas) e pelo Centro-Oeste,
que contabiliza 728.840 casos
confirmados da doença.
Em termos
de óbitos, atrás das duas regiões mais afetadas em números totais
(regiões Sudeste e Nordeste), tem-se – em ordem decrescente - a região Norte, com 16.366
mortos, o Centro-Oeste com
15.553 óbitos e a região Sul com 15.301
mortos.
Quanto aos novos casos, a Região Sul foi a que apresentou a maior ocorrência (4.295 casos novos confirmados), resultando também no maior número de novos óbitos (67). Em sequência, desponta o Nordeste, com 3.314 caso novos e 64 óbitos.
As regiões Sudeste e Centro-Oeste apresentaram, respectivamente, os seguintes dados, 2.966 e 1.728 em termos de novos casos e, o total de 46 e 26 óbitos novos.
A região Norte, entre as regiões brasileiras, foi a que apresentou a menor ocorrência tanto de casos novos quanto de óbitos, embora estes não sejam tão desprezíveis assim, sendo – respectivamente - 1.068 casos e 13 óbitos.
REGIÕES BRASILEIRAS
. REGIÃO NORTE
Infelizmente, os números não param de crescer... Hoje, mesmo, de acordo com o Ministério da Saúde, em publicação no Poder 360, houve um acréscimo de 35.294 novos casos da doença. Isso, em apenas 24 horas, o que aumentará para 5.911.758 os casos confirmados da Covid-19.
Quanto aos óbitos, os números também aumentaram, uma vez que 685 pessoas morreram em decorrência da Covid-19, também, em 24 horas, totalizando em 166.699 óbitos.
Essas estatísticas mudam diariamente, o que dificulta o acompanhamento das mesmas. Daí eu colocar entre aspas – Dados “Atualizados” – no título desta postagem. E, de acordo com a propagação e contaminação pelo Novo Coronavírus, verificado nos últimos dias, a tendência é termos um agravamento da situação em nosso país.
Infelizmente, esse quadro é uma consequência de muitos governos estaduais e municipais que não estão levando a sério a necessidade de ainda mantermos as medidas protetivas estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), do governo Federal de não dar a devida importância a esta, bem como da própria população brasileira, a qual apresenta uma parcela que também não respeita essas medidas, ignorando o respeito à sua vida e de terceiros.
Isso é bastante visível nas ruas. A máscara que é considerada um importante recurso para diminuir os riscos de contaminação pelo Novo Coronavírus, teve o seu uso abolido por muitos ou, quando alguns usam, a utilizam de forma incorreta, no queijo, no pescoço, descobrindo o nariz ou até segurando nas mãos. A forma correta é cobrindo a boca e o nariz.
Muitos não estão levando a conjuntura atual da Pandemia da Covid-19 com a devida acuidade que esta impõe e, infelizmente, colocam a vida de terceiros também em riscos eminentes de contaminação.
Segundo uma reportagem publicada no G1 - Bem Estar, pesquisadores da Universidade de Stanford, na Califórnia (EUA) realizaram um levantamento acerca da mobilidade das pessoas em 10 cidades estadunidenses. Com os resultados do mesmo, eles criaram um modelo que indica os locais mais propensos à infecção com o Novo Coronavírus, em situação de reabertura de funcionamento e sem o uso da proteção facial, a máscara.
Os resultados desta pesquisa foram publicados na revista científica "Nature", no último dia 10 do mês em curso. E, conforme se observou acerca dos dados obtidos em Chicago, a terceira cidade mais populosa dos EUA, os locais que apresentam – em ordem decrescente de maior para menor risco são:
. Restaurantes do
tipo “à la carte” (serviço com cardápio, servido pelo garçom);
. Academias
. Cafés e bares
. Hotéis e motéis
. Restaurantes do
tipo "Self Service " (as pessoas podem levar a comida
ou sentar para comer, mas pagam antes);
. Centros religiosos;
. Consultórios
médicos;
. Mercados;
. Lojas de
mercadorias usadas;
. Pet Shops;
. Lojas de
equipamentos esportivos;
. Outras lojas
gerais;
. Lojas de
brinquedos ou relacionadas a hobbies;
. Lojas de material
de construção;
. Lojas de peças
automotivas;
. Lojas de Departamento;
. Postos de
gasolina (nos EUA, o próprio motorista abastece o seu carro);
. Farmácias;
. Lojas de Conveniência;
. Concessionárias.
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